Com foco na solidariedade e nas ações de retomada devido às enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, o 42º Acampamento Farroupilha em Porto Alegre movimentou mais de 200 mil pessoas, no Parque Harmonia, no primeiro final de semana do evento. A movimentação deste domingo (8) já era sentida antes da chegada, com o congestionamento na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto e a presença de bandeiras do Rio Grande do Sul em diversos pontos dentro e fora do parque.
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Usando a bandeira do Estado como manto, o morador do bairro Cascata, na Zona Sul de Porto Alegre, Guilherme Franco Baierle, chegou ainda na manhã deste domingo e faz parte de um dos 187 piquetes. “Está tudo muito bom, venho de uma família que acompanha e participa todos os anos. O único ponto negativo é o preço das coisas, cada vez está mais alto”.
Usando a bandeira do Estado como manto, o morador do bairro Cascata, na Zona Sul de Porto Alegre, Guilherme Franco Baierle, chegou ainda na manhã deste domingo e faz parte de um dos 187 piquetes. “Está tudo muito bom, venho de uma família que acompanha e participa todos os anos. O único ponto negativo é o preço das coisas, cada vez está mais alto”.
Baierle chegou cedo ao Acampamento neste domingo
Fabrine Bartz/Especial/JC
Segundo a Gam3 Parks, empresa que administra o espaço, mais de 100 mil pessoas circularam pelo Acampamento Farroupilha no sábado (7), primeiro dia de evento, marca que foi superada no domingo, chegando às 110 mil visitantes até as 17 horas.
“Viemos todos os anos, está tudo muito organizado”, ressaltou a moradora da Vila Jardim, na Zona Leste, Ana Rita Souza, que se direcionava para o Pavilhão da Agricultura Familiar. Essa é a primeira vez que os produtos são vendidos no local, seguindo o modelo exposto na Expointer.
Além da gastronomia, da feira de artesanato e do encontro com os familiares, ao longo dos 16 dias de acampamento, os visitantes podem se embalar na tradição gaúcha com mais de 20 atrações musicais. As apresentações acontecem em dois palcos: o principal, Jayme Caetano Braun, e o palco Nico Fagundes. Neste domingo, por volta das 14h30min, cerca de 200 pessoas dançavam ao embalo da música tradicionalista no palco Nico Fagundes.
O evento foi aberto oficialmente no sábado, com a chegada da Chama Crioula, ao meio-dia. A chama foi acesa no Alegrete e recebida na Capital pelo ginete André Laçador no Palco Jayme Caetano Braun. A abertura contou com o Cavalo Caramelo, que se tornou símbolo de resistência dos gaúchos durante a crise climática. A edição deste ano também conta com pontos de arrecadação para donativos às vítimas da catástrofe. O evento segue até 22 de setembro, com entrada gratuita.