O encerramento das atividades do TelessaúdeRS representa um grave retrocesso para a saúde pública brasileira, ao negar a milhares de profissionais e pacientes o acesso ao serviço de consultoria em áreas remotas. A avaliação é da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs) ao se manifestar através de nota que o projeto fortaleceu a capacidade de resolução dos profissionais da Atenção Primária à Saúde e contribuiu para a formação e atualização contínua dos profissionais de saúde. Além disso, segundo a Associação, o serviço melhorou a qualidade do atendimento e a experiência dos pacientes.
No dia 30 de agosto, o serviço 0800 do TelessaúdeRS foi desativado no Rio Grande do Sul e uma parte dos profissionais começou a ser desligado. A estrutura no Estado funcionava com 260 funcionários entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos, funcionários do setor administrativo, de TI e de comunicação social.
Deste total, 15 trabalhadores foram desligados no final do mês de agosto das suas funções no Estado. O coordenador do projeto TelessaúdeRS, Roberto Umpierre, disse que são duas iniciativas desenvolvidas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs): uma com financiamento do governo do Estado, que será mantido, e outra com o Ministério da Saúde.
Com o Ministério da Saúde, era realizado o projeto da linha telefônica 0800 nacional que atendia por mês 6 mil profissionais da área de saúde de diversas regiões do Brasil. O serviço funcionava desde 2013 e o ministério alegou que a estrutura não permaneceria em atividade por falta de recursos financeiros.
Um abaixo-assinado online está circulando, solicitando a manutenção do TelessaúdeRS, além de diversas sociedades médicas terem emitido declarações públicas de apoio à continuidade do serviço. O documento já conta com mais de 8 mil assinaturas e pode ser acessado através do link https://www.change.org/p/solicite-ao-minist%C3%A9rio-da-sa%C3%BAde-que-continue-financiando-o-telessa%C3%BAders-para-todo-o-brasil
Em nota, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Sbmfc) afirma que manifesta profunda preocupação com o recente encerramento do financiamento federal que permitia oferecer teleconsultorias para profissionais da Atenção Primária à Saúde em todo o Brasil. No documento, é destacado que o TelessaúdeRS desempenhou um papel crucial no apoio a médicos e profissionais de saúde em todo o País, especialmente em áreas remotas, onde o acesso a especialistas é limitado. A iniciativa, pioneira na utilização de tecnologias de informação e comunicação para o fortalecimento da Atenção Primária, tem contribuído significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento e para a formação contínua dos profissionais de saúde, destaca nota.
Durante seu funcionamento, o serviço realizou mais de 450 mil consultorias e atendeu mais de 26 mil profissionais em todo o Brasil. Através das mais de 1 mil consultorias semanais, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, os profissionais da Atenção Primária da Saúde ampliaram a capacidade de resposta e aumentaram sua resolutividade, evitando encaminhamentos desnecessários a especialistas o que se traduz em um uso mais racional dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A nota destaca que o término do financiamento federal ameaça desmantelar anos de progresso e inovação, encerrando uma oferta crucial para os profissionais de saúde.
Diante desse cenário, a Sbmfc está em diálogo com o governo Federal, acionando e articulando o Ministério da Saúde, especialmente a Secretaria de Informação e Saúde Digital, para esclarecer a política atual de financiamento de iniciativas de telemedicina que contemplem todo o território nacional, bem como a decisão de não renovar o contrato de financiamento do TelessaúdeRS.
Em nota, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Sbmfc) afirma que manifesta profunda preocupação com o recente encerramento do financiamento federal que permitia oferecer teleconsultorias para profissionais da Atenção Primária à Saúde em todo o Brasil. No documento, é destacado que o TelessaúdeRS desempenhou um papel crucial no apoio a médicos e profissionais de saúde em todo o País, especialmente em áreas remotas, onde o acesso a especialistas é limitado. A iniciativa, pioneira na utilização de tecnologias de informação e comunicação para o fortalecimento da Atenção Primária, tem contribuído significativamente para a melhoria da qualidade do atendimento e para a formação contínua dos profissionais de saúde, destaca nota.
Durante seu funcionamento, o serviço realizou mais de 450 mil consultorias e atendeu mais de 26 mil profissionais em todo o Brasil. Através das mais de 1 mil consultorias semanais, segundo a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, os profissionais da Atenção Primária da Saúde ampliaram a capacidade de resposta e aumentaram sua resolutividade, evitando encaminhamentos desnecessários a especialistas o que se traduz em um uso mais racional dos recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A nota destaca que o término do financiamento federal ameaça desmantelar anos de progresso e inovação, encerrando uma oferta crucial para os profissionais de saúde.
Diante desse cenário, a Sbmfc está em diálogo com o governo Federal, acionando e articulando o Ministério da Saúde, especialmente a Secretaria de Informação e Saúde Digital, para esclarecer a política atual de financiamento de iniciativas de telemedicina que contemplem todo o território nacional, bem como a decisão de não renovar o contrato de financiamento do TelessaúdeRS.