A seca e as queimadas que ocorrem em boa parte do País têm causado efeitos negativos na saúde da população. Estimativas que chegam ao Ministério da Saúde apontam até 60% de aumento nos atendimentos em decorrência da má qualidade do ar. O dado, no entanto, é uma projeção com base em relatos de profissionais que atuam na ponta, já que ainda não há estatísticas oficiais sobre o tema.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, apresentou essa projeção ontem. Ela destacou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar", disse.
A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, Agnes Soares, apresentou essa projeção ontem. Ela destacou que não existe monitoramento em tempo real do número de problemas decorrentes das condições climáticas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs). "Há relatos de aumento de até 60% de atendimento, principalmente na parte infantil. E muitos dos municípios solicitam apoio inclusive na preparação para garantir o atendimento de emergência, atendimento crítico, particularmente em casos de crianças, quando existem esses episódios mais críticos de poluição do ar", disse.
Aulas suspensas em São Paulo
Diante das adversidades climáticas que atingem não só São Paulo, mas o Centro-Oeste e a Amazônia, o Ministério da Saúde recomendou que as autoridades levem em consideração o cenário climático e continuem a avaliar a possibilidade de cancelar aulas e suspender atividades que demandem esforço físico.
"Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem de ser avaliado em cada situação. Atualmente, a umidade relativa do ar, associada a um nível muito elevado de partículas poluentes, prejudica o desempenho das crianças e causa desconforto de forma geral." Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas", afirma Agnes.
A diretora ressaltou que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que, quando a fumaça causa redução ou perda na visibilidade, isso é um sinal de maior risco do ar para a saúde. "Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos."
"Se houver possibilidade de redução de atividades, isso tem de ser avaliado em cada situação. Atualmente, a umidade relativa do ar, associada a um nível muito elevado de partículas poluentes, prejudica o desempenho das crianças e causa desconforto de forma geral." Nesses casos, em cada situação teria que ser avaliado a redução de atividades ou o fechamento de escolas", afirma Agnes.
A diretora ressaltou que é importante evitar exposição prolongada à fumaça. Além disso, é fundamental manter a hidratação. Ela alerta que, quando a fumaça causa redução ou perda na visibilidade, isso é um sinal de maior risco do ar para a saúde. "Recomendamos que se evite exposição ao ar livre quando ocorrem os episódios críticos."