Próximo de completar quatro meses desde o início das enchentes, moradores do bairro Arquipélago, na Região das Ilhas de Porto Alegre, ainda temem as consequências das cheias. Neste sábado (24), uma segunda audiência pública, organizada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), discute soluções habitacionais para a Ilha Grande do Marinheiros e do Pavão.
O encontro será realizado no Salão Nobre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), das 8h às 12h. Além de ouvir a população afetada, a reunião deve apresentar respostas às demandas anteriores, segundo a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital, Annelise Monteiro Steigleder.
O encontro será realizado no Salão Nobre da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), das 8h às 12h. Além de ouvir a população afetada, a reunião deve apresentar respostas às demandas anteriores, segundo a promotora de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital, Annelise Monteiro Steigleder.
Na primeira audiência, “foram expostas as dificuldades que as pessoas afetadas pela enchente, que querem sair das áreas de risco, estão tendo para acessar o auxílio federal e a compra assistida", detalhou a promotora. A reunião ocorreu no último dia 17 e contou com representantes das ilhas da Pintada, Flores e Mauá.
“Muitas pessoas estão querendo sair, já que não estão recebendo apoio. É o povo pelo povo. Ao que parece, há um plano de retirar todos das Ilhas e estamos muito preocupados. A maioria construiu toda a vida por aqui”, lamentou a presidente do Museu das Ilhas, Teresinha Carvalho da Silva, moradora da Pintada.
O tema, no entanto, já vem sendo tratado em uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo MP-RS, sob a jurisdição da juíza de Direito Patrícia Antunes Laydner, designada para o orojeto Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
“Muitas pessoas estão querendo sair, já que não estão recebendo apoio. É o povo pelo povo. Ao que parece, há um plano de retirar todos das Ilhas e estamos muito preocupados. A maioria construiu toda a vida por aqui”, lamentou a presidente do Museu das Ilhas, Teresinha Carvalho da Silva, moradora da Pintada.
O tema, no entanto, já vem sendo tratado em uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo MP-RS, sob a jurisdição da juíza de Direito Patrícia Antunes Laydner, designada para o orojeto Meio Ambiente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS).
Segundo a representante junto ao Comitê dos Moradores das Ilhas, Fernanda Farias, já há o conhecimento de que algumas regiões não poderão ser habitadas por questões de desmoronamentos e comprometimento de solo. “As famílias tradicionais como as que dependem da pesca, por exemplo, jamais serão socializadas dentro de um apartamento ou fora de uma região de domínio. Em contrapartida, a construção do dique Eldorado do Sul irá impactar diretamente, pois, a água passará por cima”.
A representante do comitê ainda ressalta que alguns laudos já poderiam ter sido enviados ao Ministério da Reconstrução. A expectativa, segundo Fernanda, é que a audiência de sábado traga respostas. Desde a última reunião, também se agregaram a Defensoria Pública da União (DPU), o Ministério Público Federal (MPF) e a Justiça Federal.