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Publicada em 21 de Agosto de 2024 às 20:26

Remoção de entulhos nos bairros Farrapos e Anchieta, em Porto Alegre, é retomada

Toneladas de resíduos acumulados após a enchente seguem amontados em terrenos próximos à Arena do Grêmio

Toneladas de resíduos acumulados após a enchente seguem amontados em terrenos próximos à Arena do Grêmio

TÂNIA MEINERZ/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Uma das mais evidentes consequências da enchente de maio em Porto Alegre é o acúmulo dos resíduos descartados durante o evento climático. Para centralizar os entulhos, a prefeitura criou os chamados "bota-espera", que são terrenos próximos das regiões atingidas onde o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) descarrega os recolhimentos. Na última terça-feira (20), duas dessas áreas voltaram a ser limpas, com seus materiais sendo reenviados até um aterro sanitário em Minas do Leão.
Uma das mais evidentes consequências da enchente de maio em Porto Alegre é o acúmulo dos resíduos descartados durante o evento climático. Para centralizar os entulhos, a prefeitura criou os chamados "bota-espera", que são terrenos próximos das regiões atingidas onde o Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) descarrega os recolhimentos. Na última terça-feira (20), duas dessas áreas voltaram a ser limpas, com seus materiais sendo reenviados até um aterro sanitário em Minas do Leão.
Os terrenos que estão sendo esvaziados localizam-se nos bairros Farrapos e Anchieta. O processo foi retomado cerca de um mês após ser suspenso pela Secretaria de Meio Ambiente de Gravataí, que interditou um aterro do município - até então o destino final dos resíduos - após apontar que o local estaria funcionando sem licença.
"Esses terrenos provisórios foram extremamente estratégicos para a desocupação das ruas da Região Norte de Porto Alegre durante a crise. Porém, no momento em que começávamos a limpeza deles e tínhamos contrato com o aterro de Gravataí, houve esse contratempo. Optamos por fazer uma nova negociação e ficou definido que os materiais serão encaminhados para Minas do Leão, com custo de R$ 109,39 por tonelada", afirma o diretor-geral do DMLU, Carlos Alberto Hundertmarker.
O maior bota-espera que está passando por limpeza é o localizado na rua Voluntários da Pátria, 1.047, próximo à Arena do Grêmio. Dias antes de voltar a receber o Tricolor, a região ainda conta com cerca de 26 mil toneladas de entulhos.
O principal problema tem sido o forte odor proveniente desses resíduos, o que gerou inclusive protesto por parte dos moradores locais na última sexta-feira (16). Agora, espera-se que em até 45 dias a região pare de conviver com esse problema.
O outro depósito que voltou a ser esvaziado nesta semana foi o localizado na avenida dos Estados, 1.763, também próximo à saída de Porto Alegre. Lá, acumularam-se em torno de 12 mil toneladas de entulhos, com prazo de conclusão da remoção de até 30 dias.
Responsáveis pelo transporte dos terrenos até o aterro sanitário, cada caminhão, do tipo bitrem, suporta cerca de 30 toneladas de entulho. Para realizar essa operação, foram investidos pouco mais de R$ 4 milhões.
Segundo Hundertmarker, o próximo passo do DMLU, agora, é encaminhar o processo de contratação para limpeza dos outros dois bota-esperas ainda ativos na cidade (bairros Serraria e Porto Seco). Além deles, quatro já foram esvaziados (Navegantes, Floresta e dois no Centro Histórico) e um segue recebendo entulhos no Sarandi.

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