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Publicada em 19 de Agosto de 2024 às 17:12

Rio Grande do Sul registra cinco casos de mpox, maioria em Porto Alegre

Dos cinco casos registrados de mpox no Estado, três são em Porto Alegre

Dos cinco casos registrados de mpox no Estado, três são em Porto Alegre

Govsc/Divulgação/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Em meio à emergência de saúde pública internacional em razão da nova variante da mpox, também conhecida como Varíola dos Macacos, o Rio Grande do Sul contabiliza cinco casos pela variante anterior neste ano. Essa, no entanto, não é a primeira vez que o Estado registra a presença da mpox. No ano passado, foram registrados 9 casos da doença, frente a 327 notificações em 2022, segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). “A nova emergência foi decretada a partir da notificação de um novo clado, que apresenta, ao que parece, um maior potencial de transmissão e faz a doença mais grave”, esclarece a chefe da divisão de Vigilância Epidemiológica da Cevs, Roberta Vanacôr. Até o momento, o Estado não apresenta registros da nova variante.
Em meio à emergência de saúde pública internacional em razão da nova variante da mpox, também conhecida como Varíola dos Macacos, o Rio Grande do Sul contabiliza cinco casos pela variante anterior neste ano. Essa, no entanto, não é a primeira vez que o Estado registra a presença da mpox. No ano passado, foram registrados 9 casos da doença, frente a 327 notificações em 2022, segundo o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

“A nova emergência foi decretada a partir da notificação de um novo clado, que apresenta, ao que parece, um maior potencial de transmissão e faz a doença mais grave”, esclarece a chefe da divisão de Vigilância Epidemiológica da Cevs, Roberta Vanacôr. Até o momento, o Estado não apresenta registros da nova variante.
O último caso notificado trata-se de um morador de Porto Alegre que viajou para o Canadá, onde foi infectado. A confirmação, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), ocorreu no dia 12 de agosto. Outros dois casos foram confirmados na Capital. Um em fevereiro, quando um homem viajou para o Rio de Janeiro, e outro em março. Este refere-se a um morador de São Paulo que realizou o exame em Porto Alegre.

Já em julho, Passo Fundo registrou o primeiro caso de mpox. O paciente, do sexo masculino, consultou em uma clínica privada após retornar de viagem a São Paulo. O diagnóstico foi realizado por um laboratório privado e notificado posteriormente à Secretaria de Saúde. Segundo a pasta, não há confirmações de outros casos suspeitos da doença no município.

No entanto, o primeiro caso deste ano no Rio Grande do Sul foi identificado ainda em janeiro, em Gravataí, na Região Metropolitana. O paciente foi acompanhado e orientado durante o curso da doença e encontra-se recuperado do agravo, segundo nota da prefeitura do município.
Embora os casos tenham sido identificados em homens com histórico de viagens, não há relação entre si, afirma a Cevs. A recomendação é que os pacientes com suspeita de mpox se mantenham em isolamento. “A população precisa ficar atenta aos sintomas que são: feridas - que evoluem para pústulas, principalmente, na região genital -, e procurar as unidades de saúde para fazer o diagnóstico diferencial, uma vez que a doença se assemelha a varicela e herpes”.

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