Depois de oito anos de espera, o Centro de Oncologia e Hematologia do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), no bairro Cristo Redentor, será inaugurado nesta sexta-feira (16). Com o investimento de R$ 144 milhões do governo Federal, o novo espaço promete mais acesso e qualidade nos atendimentos aos pacientes.
“Mais acesso porque a estrutura física e a incorporação da tecnologia vão permitir atender mais pessoas e qualidade porque somos um prédio com espaços confortáveis, dentro das normas sanitárias”, detalha o diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello. Com as áreas já existentes, mais de 70 mil consultas especializadas foram realizadas no período de um ano, entre maio de 2023 a maio de 2024, todas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Mais acesso porque a estrutura física e a incorporação da tecnologia vão permitir atender mais pessoas e qualidade porque somos um prédio com espaços confortáveis, dentro das normas sanitárias”, detalha o diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello. Com as áreas já existentes, mais de 70 mil consultas especializadas foram realizadas no período de um ano, entre maio de 2023 a maio de 2024, todas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Dos sete andares, três são destinados para consultórios e internações com, respectivamente, 20 e 94 unidades. O primeiro andar será destinado a quimioterapia, onde serão disponibilizadas 45 poltronas e quatro salas de infusão. Já o quinto andar será destinado ao auditório, com salas de aula, biblioteca e a Central de Misturas Intravenosas (CMI).
O setor de radioterapia - um dos diferenciais do espaço - será no térreo. Apenas o acelerador linear, equipamento utilizado durante as sessões, custa R$ 13 milhões. Segundo Barichello, o equipamento possibilita que sejam realizadas 900 aplicações por ano. “Significa, então, que conseguiremos diminuir o número de filas em exames e consultas de oncologia. O tempo de espera também irá reduzir, assim como o tempo para início de tratamento”, complementa.
No ano passado, 45 mil sessões de quimioterapia foram realizadas pelo GHC. A partir no novo centro, a expectativa é que ocorra um aumento de 66% nos atendimentos ambulatoriais, o que significa mais de 116 mil ao ano.
O setor de radioterapia - um dos diferenciais do espaço - será no térreo. Apenas o acelerador linear, equipamento utilizado durante as sessões, custa R$ 13 milhões. Segundo Barichello, o equipamento possibilita que sejam realizadas 900 aplicações por ano. “Significa, então, que conseguiremos diminuir o número de filas em exames e consultas de oncologia. O tempo de espera também irá reduzir, assim como o tempo para início de tratamento”, complementa.
No ano passado, 45 mil sessões de quimioterapia foram realizadas pelo GHC. A partir no novo centro, a expectativa é que ocorra um aumento de 66% nos atendimentos ambulatoriais, o que significa mais de 116 mil ao ano.
A abertura do centro também permitirá, anualmente, a realização de 70 Transplantes de Medula Óssea, segundo Barichello. Desde 2003, o câncer é a segunda principal causa de mortes entre os brasileiros - com exceção ao ano de 2020, quando ocupou a terceira posição em decorrência da Covid-19, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No cenário gaúcho, há predominância da mortalidade por câncer entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), com um aumento de 17.679, em 2014, para 19.335 em 2022. Em 168 (33,8%) dos 497 municípios, já são a principal causa de óbitos.
O evento de inauguração do espaço está previsto para às 12h30min e contará com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Conclusão da obra levou mais de oito anos
Prometido desde 2016, ainda no governo de Dilma Rousseff, o prédio é localizado junto ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, na Zona Norte da Capital. Para execução do projeto, em 2015, o GHC tomou posse da antiga Praça Sady da Conceição e de parte do leito viário da Rua Umbu, áreas adquiridas pela prefeitura de Porto Alegre, por R$ 5,8 milhões.
No ano seguinte, de acordo com Barichello, foram investidos R$ 33 milhões para dar início às obras. “O governo posterior iniciou as obras apenas em 2017 e demorou até agora, oito anos”. No valor, no entanto, os equipamentos não estavam previstos. Durante a posse da nova gestão do GHC, em maio do ano passado, foram anunciados R$ 28 milhões para compra de equipamentos e inauguração do espaço.
No ano seguinte, de acordo com Barichello, foram investidos R$ 33 milhões para dar início às obras. “O governo posterior iniciou as obras apenas em 2017 e demorou até agora, oito anos”. No valor, no entanto, os equipamentos não estavam previstos. Durante a posse da nova gestão do GHC, em maio do ano passado, foram anunciados R$ 28 milhões para compra de equipamentos e inauguração do espaço.