O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), brigadeiro do ar Marcelo Moreno, afirmou neste domingo (11) que a aeronave que caiu com 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, teve 100% dos dados resgatados e preservados, o que pode ajudar a identificar o motivo da tragédia.
Segundo ele, a perícia conseguiu o conteúdo dos gravadores de voz e de dados das caixas pretas do avião. "Conseguimos nesta manhã 100% de sucesso em obter as informações de voz e informações de dados que correspondem aos momentos que antecederam esse trágico evento", afirmou o brigadeiro do em coletiva, à frente do condomínio Recanto Florido, local da queda da aeronave.
Segundo o brigadeiro Moreno, essa é uma primeira fase da perícia nas caixas pretas, mas os trabalhos vão continuar em laboratórios de análise e extração de dados de voos do Cenipa, em Brasília. "Os dados foram obtidos, validados e agora aguardamos a continuação de investigação dos nossos técnicos que vão trabalhar na transformação desse número enorme de dados em informação para a sociedade", disse. Outra informação confirmada pelo órgão é que não houve, por parte da aeronave, comunicação com órgãos de controle de que haveria alguma emergência durante o plano de voo.
Segundo ele, a perícia conseguiu o conteúdo dos gravadores de voz e de dados das caixas pretas do avião. "Conseguimos nesta manhã 100% de sucesso em obter as informações de voz e informações de dados que correspondem aos momentos que antecederam esse trágico evento", afirmou o brigadeiro do em coletiva, à frente do condomínio Recanto Florido, local da queda da aeronave.
Segundo o brigadeiro Moreno, essa é uma primeira fase da perícia nas caixas pretas, mas os trabalhos vão continuar em laboratórios de análise e extração de dados de voos do Cenipa, em Brasília. "Os dados foram obtidos, validados e agora aguardamos a continuação de investigação dos nossos técnicos que vão trabalhar na transformação desse número enorme de dados em informação para a sociedade", disse. Outra informação confirmada pelo órgão é que não houve, por parte da aeronave, comunicação com órgãos de controle de que haveria alguma emergência durante o plano de voo.
Moreno confirmou ainda que membros do escritório de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (Bea), agência francesa que investiga acidentes aéreos, congênere do Cenipa naquele país, estão auxiliando a investigação do acidente. "Seguindo protocolos internacionais dos quais o Brasil é signatário temos o dever de convidar o país responsável pelo projeto e fabricação da aeronave para a investigação, o que trouxe para cá também os técnicos da ATR, empresa fabricante, que estão interagindo com nossa investigação. Devem chegar ainda autoridades em investigação canadenses que é o pais da empresa fabricante e de projetos de motores."
A próxima fase da investigação pelo Cenipa, segundo o brigadeiro do ar, será a retirada dos dois motores que serão levados para o IV Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, no Campo de Marte, na capital paulista. Os motores serão a analisados para se ter certeza se no momento do impacto equipamentos estavam desenvolvendo potência.
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Representantes da ATR, empresa fabricante da aeronave, também são esperados em Vinhedo, no interior de São Paulo, para acompanhar a retirada dos motores. Este é o acidente aéreo com maior número de vítimas em solo brasileiro desde 2007.
A agência francesa de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (Bea) também foi responsável por investigar as causas do desastre da AirFrance, de 2009, em um voo entre o Rio e Paris. No dia 1º de junho de 2009, o avião da AirFrance partiu do Rio de Janeiro com 216 passageiros e 12 tripulantes, rumo a Paris. Entre as vítimas, 58 eram brasileiras.
A próxima fase da investigação pelo Cenipa, segundo o brigadeiro do ar, será a retirada dos dois motores que serão levados para o IV Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, no Campo de Marte, na capital paulista. Os motores serão a analisados para se ter certeza se no momento do impacto equipamentos estavam desenvolvendo potência.
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Representantes da ATR, empresa fabricante da aeronave, também são esperados em Vinhedo, no interior de São Paulo, para acompanhar a retirada dos motores. Este é o acidente aéreo com maior número de vítimas em solo brasileiro desde 2007.
A agência francesa de Investigações e Análises para a Segurança da Aviação Civil (Bea) também foi responsável por investigar as causas do desastre da AirFrance, de 2009, em um voo entre o Rio e Paris. No dia 1º de junho de 2009, o avião da AirFrance partiu do Rio de Janeiro com 216 passageiros e 12 tripulantes, rumo a Paris. Entre as vítimas, 58 eram brasileiras.