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Publicada em 07 de Agosto de 2024 às 17:58

Governo do Estado abre 1,5 mil vagas para jovens afetados pela enchente

As 1,5 mil vagas para jovens aprendizes serão distribuidas entre 21 municípios em calamidade pública

As 1,5 mil vagas para jovens aprendizes serão distribuidas entre 21 municípios em calamidade pública

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Na tentativa de ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho, o governo do Rio Grande do Sul lançou o programa Partiu Futuro Reconstrução, na tarde desta quarta-feira (7). Ao todo, serão disponibilizadas 1,5 mil vagas para jovens em situação de vulnerabilidade social, com foco em 23 municípios em situação de calamidade pública devido às enchentes. Porto Alegre e Canoas somam 750 vagas, por meio da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), já os demais municípios serão atendidos pelo Centro de Integração Empresa (CIEE). A parceria, segundo o CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto, "será mais um instrumento para a recuperação econômica, material e emocional de toda a população gaúcha". A contratação das duas empresas qualificadoras terá o investimento de R$ 53 milhões. 
Na tentativa de ampliar a inserção de jovens no mercado de trabalho, o governo do Rio Grande do Sul lançou o programa Partiu Futuro Reconstrução, na tarde desta quarta-feira (7). Ao todo, serão disponibilizadas 1,5 mil vagas para jovens em situação de vulnerabilidade social, com foco em 23 municípios em situação de calamidade pública devido às enchentes. 

Porto Alegre e Canoas somam 750 vagas, por meio da Rede Nacional de Aprendizagem, Promoção Social e Integração (Renapsi), já os demais municípios serão atendidos pelo Centro de Integração Empresa (CIEE). A parceria, segundo o CEO do CIEE-RS, Lucas Baldisserotto, "será mais um instrumento para a recuperação econômica, material e emocional de toda a população gaúcha". A contratação das duas empresas qualificadoras terá o investimento de R$ 53 milhões
O programa busca identificar oportunidades tanto na administração municipal quanto nos órgãos estaduais. Poderão aderir ao programa jovens com idades entre 14 a 22 anos incompletos inscritos no CadÚnico, que foram afetados diretamente pelas enchentes e que realizaram o ensino médio em escola pública. Uma busca ativa será realizada em parceria com as prefeituras e a rede de assistência social local para chegar nos jovens em abrigos e centros humanitários.

Entre os benefícios, a remuneração de R$ 786,95 por jornada de 20 horas, além de vale-transporte, auxílio-alimentação no valor de R$ 550 mensais e demais benefícios garantidos pela CLT. Segundo o governador Eduardo Leite, a expectativa é aumentar o número de vagas. “Precisamos fazer essa primeira engrenagem. A partir disso, esperamos ter sucesso e fazer um levantamento de novas vagas, com o olhar também para as localidades de maior vulnerabilidade - que são as regiões do RS Seguro”.
Inicialmente, o programa seria direcionado aos municípios que se enquadram no RS Seguro, com altos índices de criminalidade. O estado contabiliza cerca de 70 comunidades com maior incidência de crimes. Devido às enchentes, no entanto, o programa passou a ser direcionado aos adolescentes afetados pela calamidade. “Os jovens irão integrar as equipes, abrindo o aspecto de inovação. Todos os jovens que estão nos centros de acolhimento, serão os primeiros a utilizar o programa”, complementou o secretário de Desenvolvimento Social, Beto Fantinel.

Essa é a primeira vez que o governo gaúcho realiza a contratação de jovens aprendizes. Até o momento, os jovens eram inseridos no setor público por meio de estágios. “A diferença se inicia a partir da assinatura da carteira assinada. Seguimos as regras de trabalho, com horas”, explica o vice-governador Gabriel Souza. A seleção dos jovens ocorre entre agosto e setembro.

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