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Publicada em 06 de Agosto de 2024 às 20:39

Após atrasos, duplicação da ERS-734, em Rio Grande, deve ser entregue em 2025

Parte da rodovia já está recebendo camada de asfalto

Parte da rodovia já está recebendo camada de asfalto

Daer/Divulgação/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Troca de construtora, enchentes históricas e processos judiciais referentes a desapropriações: a duplicação da ERS-734, na entrada de Rio Grande, saiu do papel em 2021 e, desde então, sofreu diversos contratempos que acabaram retardando-a. Agora, de acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), as obras estão fluindo de forma acelerada e com expectativa de conclusão até o final do próximo ano.
Troca de construtora, enchentes históricas e processos judiciais referentes a desapropriações: a duplicação da ERS-734, na entrada de Rio Grande, saiu do papel em 2021 e, desde então, sofreu diversos contratempos que acabaram retardando-a. Agora, de acordo com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), as obras estão fluindo de forma acelerada e com expectativa de conclusão até o final do próximo ano.
"Com todas as dificuldades que enfrentamos, a duplicação finalmente começou a aparecer. Temos um segmento de 2,5 km que está passando pelo processo de execução da camada de asfalto, a parte final. Quando finalizarmos isso, liberaremos esta primeira parte da pista, desviaremos o trânsito para ela e será iniciada a etapa de restauração daquele trecho da estrada antiga", explica o diretor-geral do Daer, Luciano Faustino.
Ele destaca que, mesmo que a obra não tenha sido afetada diretamente pela enchente de maio, foram perdidas semanas de trabalho por questões logísticas. A notícia positiva é que todos os processos de desapropriação de moradores e donos de comércios às margens da rodovia têm fluído naturalmente.
"A população quer essa duplicação e, como é uma rodovia que será entregue ao município, temos dialogado com a prefeitura e com a comunidade para encontrar as melhores soluções, mesmo que isso envolva adequações no projeto. As pessoas estão colaborando e isso é o mais importante", celebra. 
O principal imbróglio que atrasou o inicio das obras, além das desapropriações, foi a retirada da Compasul - primeira construtora responsável pelo processo. Com isso, a Construtora Pelotense, que ficou em segundo lugar na licitação, assumiu o controle das obras em agosto do ano passado.
À época, o Jornal do Comércio havia noticiado que o Daer trabalhava com prazo de conclusão ainda em 2024. Porém, até dezembro, apenas um trecho de cerca de 4 km deve ser entregue.
A obra, que abrange 6,5 quilômetros desde o entroncamento com a BR-392 até o pórtico do município, contou com investimento de R$ 51,6 milhões. Desses, R$ 12 milhões já foram aplicados.
No momento, o Daer tem equipes em operação nos serviços de drenagem, terraplenagem, construção de meios-fios e calçadas, além da implantação das primeiras camadas de pavimento. Conforme Faustino, o órgão busca transformar esta em uma das rodovias mais completas do Estado, com faixa de pedestre, ciclovia e grande iluminação noturna.
 

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