No primeiro semestre deste ano, o Rio Grande do Sul contabilizou 26.125 mil casos de violência contra as mulheres. No mesmo período do ano passado, foram 28.768 mil registros, segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP). Embora tenha havido uma redução nos indicadores, não há um dado direcionado para violência psicológica.
O levantamento considera os casos de tentativa de homicídio, feminicídio consumado, ameaça, estupro e lesão corporal. O número de ameaças se destaca entre as violências com 15.652 mil, das quais 1.700 mil foram registradas em Porto Alegre. Na sequência, aparecem os municípios de Caxias do Sul (539) e Santa Maria (509). Segundo a SSP, os casos são analisados separadamente em cada uma das ocorrências.
O levantamento considera os casos de tentativa de homicídio, feminicídio consumado, ameaça, estupro e lesão corporal. O número de ameaças se destaca entre as violências com 15.652 mil, das quais 1.700 mil foram registradas em Porto Alegre. Na sequência, aparecem os municípios de Caxias do Sul (539) e Santa Maria (509). Segundo a SSP, os casos são analisados separadamente em cada uma das ocorrências.
No Agosto Lilás, mês destinado ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher, a Defensoria Pública do Rio Grande do Sul lançou a cartilha “Violência Doméstica”, que busca incentivar e oferecer suporte às vítimas. A cartilha esclarece os cinco tipos de violência assistidos pela Lei Maria da Penha - que completa 18 anos na próxima quarta-feira (7).
São previstas como violência doméstica e familiar, agressões físicas, psicológica, moral, sexual e patrimonial. “O conhecimento dos cinco tipos de violência é o mais difícil. Geralmente, as pessoas associam a violência com algo físico, quando, talvez, a violência psicológica seja maior”, explica a dirigente do núcleo da defesa da Mulher, Paula Britto Granetto.
Além do detalhamento, o documento traça o ciclo da violência em três fases. No primeiro momento, o agressor se mostra tenso e irritado com coisas insignificantes. A segunda fase corresponde à explosão do agressor, enquanto a terceira fase é conhecida como “lua de mel”, caracterizada pelo arrependimento.
“Não colocamos imagens com mulheres com o olho roxo, porque sempre os materiais são muito parecidos. Buscamos algo que as mulheres consigam ler em casa, sem que chamem atenção”, complementa Paula Granetto. O documento conta com 16 páginas e está disponível no site da defensoria e nas sedes espalhadas pelo Estado.
Além do detalhamento, o documento traça o ciclo da violência em três fases. No primeiro momento, o agressor se mostra tenso e irritado com coisas insignificantes. A segunda fase corresponde à explosão do agressor, enquanto a terceira fase é conhecida como “lua de mel”, caracterizada pelo arrependimento.
“Não colocamos imagens com mulheres com o olho roxo, porque sempre os materiais são muito parecidos. Buscamos algo que as mulheres consigam ler em casa, sem que chamem atenção”, complementa Paula Granetto. O documento conta com 16 páginas e está disponível no site da defensoria e nas sedes espalhadas pelo Estado.