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Publicada em 31 de Julho de 2024 às 17:01

Três meses após a enchente, destino final dos resíduos é incerto no RS

Novo aterro deve ter capacidade para absorver 700 mil toneladas de resíduos

Novo aterro deve ter capacidade para absorver 700 mil toneladas de resíduos

TÂNIA MEINERZ/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Passados mais de três meses do início das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o destino final dos resíduos segue incerto. Com a interdição do aterro de Gravataí, que atendia Porto Alegre e Canoas, e com um edital de credenciamento de aterros para ser lançado, os entulhos da Capital são enviados temporariamente para o terreno da avenida Severo Dullius, no bairro Sarandi, na Zona Norte. A expectativa é de que o edital único de credenciamento de aterros sanitários, elaborado pelo Consórcio Metropolitano Granpal - que seria aberto no começo desta semana -, seja lançado nos próximos dias. O edital, que está em processo de finalização, começou a ser elaborado apenas a partir do envio do relatório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), na última segunda-feira (29).
Passados mais de três meses do início das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, o destino final dos resíduos segue incerto. Com a interdição do aterro de Gravataí, que atendia Porto Alegre e Canoas, e com um edital de credenciamento de aterros para ser lançado, os entulhos da Capital são enviados temporariamente para o terreno da avenida Severo Dullius, no bairro Sarandi, na Zona Norte.

A expectativa é de que o edital único de credenciamento de aterros sanitários, elaborado pelo Consórcio Metropolitano Granpal - que seria aberto no começo desta semana -, seja lançado nos próximos dias. O edital, que está em processo de finalização, começou a ser elaborado apenas a partir do envio do relatório da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), na última segunda-feira (29).
O ofício lista 16 aterros sanitários licenciados pelo órgão de proteção ambiental com capacidade para absorver as 700 mil toneladas de resíduos estimadas pela Granpal. As possibilidades estão espalhadas por diversas regiões do Rio Grande do Sul, incluindo a Campanha, Vales do Caí e Sinos, Fronteira Oeste e Norte, além da Serra Gaúcha e da Região Metropolitana.

Entre os aterros, também está incluída uma área de Minas do Leão, que já recebe resíduos domiciliares dos municípios. O plano de trabalho do governo federal prevê o pagamento de R$ 109,00 por tonelada.

A medida ocorre após a interdição do aterro São Judas Tadeu, de Gravataí. Atendendo a um pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS), o local não pode mais receber os resíduos até que se comprove que a área é adequada.

“A empresa ainda não nos procurou para regularizar. Na semana passada, fizemos uma reunião com a Procuradoria de Justiça e, agora, o Ministério Público está conduzindo a ação. Chamaram os prefeitos para achar uma solução, mas seguimos aguardando a regularização”, explica o secretário de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Bem-Estar Animal (Sema) de Gravataí, Diego Moraes.

Nesta quarta-feira (31), a São Judas, empresa responsável pelo aterro de Gravataí, esclareceu que as adequações solicitadas pelos órgãos ambientais para regularização do espaço seguem em andamento.
Aterros aptos para receber os resíduos da enchente:
  1. Candiota
  2. Capela de Santana
  3. Estância Velha
  4. Getúlio Vargas
  5. Giruá
  6. Gravataí
  7. Minas do Leão
  8. Nova Santa Rita
  9. Palmeira das Missões
  10. Pinto Bandeira
  11. Santa Maria
  12. Santo Antônio da Patrulha
  13. São Borja
  14. São Leopoldo
  15. Serafina Corrêa
  16. Victor Graeff
Fonte: Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam).

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