A virada de mês será marcada por instabilidades no Sul do Brasil, com a presença de períodos de chuva, extremos de temperatura e com choque térmico de frio para calor, segundo a MetSul Meteorologia. Em Porto Alegre, os termômetros devem variar de 10ºC a 23ºC no começo da semana, o que muda com o passar dos dias, podendo atingir os 31ºC na sexta-feira (2).
“Há uma grande divergência dos modelos quanto aos volumes e a quantidade de chuva. Entre os dias 29 e 30 uma frente fria mais organizada deve cruzar o Sul do Brasil, quando podem ocorrer os maiores volumes de precipitação”, explica a meteorologista Estael Sias, na previsão direcionada para o final do mês de julho.
“Há uma grande divergência dos modelos quanto aos volumes e a quantidade de chuva. Entre os dias 29 e 30 uma frente fria mais organizada deve cruzar o Sul do Brasil, quando podem ocorrer os maiores volumes de precipitação”, explica a meteorologista Estael Sias, na previsão direcionada para o final do mês de julho.
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No começo da semana, a atuação de uma massa de ar gelado traz frio e chuva no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, mas as temperaturas aumentam, principalmente, no período da tarde. A climatologia histórica mostra que agosto costuma ser um mês com alternância entre ar frio e mais quente no Sul do País.
O amanhecer desta segunda-feira (29) no território gaúcho pode ter marcas ao redor e abaixo dos 5ºC em cidades da Campanha e da Serra do Estado. Já a terça-feira (30) será ainda mais fria, com temperaturas negativas também na fronteira com o Uruguai. Alguns pontos podem anotar marcas de -2ºC ou -3ºC, não se afastando marcas ainda menores em baixadas da Serra do Sudeste com formação de geada. A Região Metropolitana registra mínimas de 6ºC a 8°C.
Dessa vez, o período de temperaturas baixas será de curta duração e o frio deve se limitar ao Sul gaúcho. Será, portanto, uma massa de ar frio de trajetória marítima, associada a um centro de alta pressão no Atlântico, o que reduz a duração do episódio de frio. Diferentemente do fim de junho e começo de julho quando a massa de ar frio era de trajetória continental, o que garantiu uma sequência de dias com baixas temperaturas.
O cenário muda na segunda metade desta semana, pois uma intensa corrente de jato em baixos níveis (JBN) vai se formar no interior do continente, atuando primeiro no Centro da Argentina e depois no Uruguai e Rio Grande do Sul, trazendo ar muito quente. O JBN é como um corredor de vento nas camadas baixas da atmosfera - resultado de diferenças na temperatura em altitudes mais baixas, que levam a um gradiente de pressão e um fluxo de ar perpendicular a esse gradiente. São estes episódios que trazem vento Norte, seco e quente de forte intensidade, para o Rio Grande do Sul.
No começo da semana, a atuação de uma massa de ar gelado traz frio e chuva no Paraná, Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, mas as temperaturas aumentam, principalmente, no período da tarde. A climatologia histórica mostra que agosto costuma ser um mês com alternância entre ar frio e mais quente no Sul do País.
O amanhecer desta segunda-feira (29) no território gaúcho pode ter marcas ao redor e abaixo dos 5ºC em cidades da Campanha e da Serra do Estado. Já a terça-feira (30) será ainda mais fria, com temperaturas negativas também na fronteira com o Uruguai. Alguns pontos podem anotar marcas de -2ºC ou -3ºC, não se afastando marcas ainda menores em baixadas da Serra do Sudeste com formação de geada. A Região Metropolitana registra mínimas de 6ºC a 8°C.
Dessa vez, o período de temperaturas baixas será de curta duração e o frio deve se limitar ao Sul gaúcho. Será, portanto, uma massa de ar frio de trajetória marítima, associada a um centro de alta pressão no Atlântico, o que reduz a duração do episódio de frio. Diferentemente do fim de junho e começo de julho quando a massa de ar frio era de trajetória continental, o que garantiu uma sequência de dias com baixas temperaturas.
O cenário muda na segunda metade desta semana, pois uma intensa corrente de jato em baixos níveis (JBN) vai se formar no interior do continente, atuando primeiro no Centro da Argentina e depois no Uruguai e Rio Grande do Sul, trazendo ar muito quente. O JBN é como um corredor de vento nas camadas baixas da atmosfera - resultado de diferenças na temperatura em altitudes mais baixas, que levam a um gradiente de pressão e um fluxo de ar perpendicular a esse gradiente. São estes episódios que trazem vento Norte, seco e quente de forte intensidade, para o Rio Grande do Sul.