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Publicada em 19 de Julho de 2024 às 13:23

"Daqui a dois ou três anos, o RS terá superado essa crise por completo", diz Melo

O prefeito acredita que seja importante tirar os moradores das regiões de risco

O prefeito acredita que seja importante tirar os moradores das regiões de risco

TÂNIA MEINERZ/JC
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Arthur Reckziegel
Arthur Reckziegel Repórter
O prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo voltou a falar sobre  projetos de habitação para a cidade em live transmitida pelo seu perfil no Instagram na manhã desta sexta-feira (19). Ele esteve acompanhado dos secretários municipais de Habitação, Simone Somensi, e de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm.
O prefeito de Porto Alegre Sebastião Melo voltou a falar sobre  projetos de habitação para a cidade em live transmitida pelo seu perfil no Instagram na manhã desta sexta-feira (19). Ele esteve acompanhado dos secretários municipais de Habitação, Simone Somensi, e de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, Germano Bremm.
"A questão da habitação não é um assunto rápido de ser resolvido. Entre o anúncio de um projeto e a colocação dele em prática há uma distância muito grande. Sobre a crise climática que assolou o Estado, não tenho duvida de que daqui a dois ou três anos diremos que ela foi 100% superada", afirmou o prefeito. 
Em relação a participação da União e do governo do RS, Melo acredita que ambos devem estar alinhados com o município. "A proporção de participação de Estado, União e município deve ser a mesma. Nós, em nome de Porto Alegre, estamos sempre muitos disponíveis para uma conversação que traga soluções para as habitações daqueles que ficaram desabrigados." 
Na quarta-feira (17), governo federal anunciou, no 42º Congresso de Municípios da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs), a abertura para a seleção para as faixas 1 e 2 do Minha Casa Minha Vida para a construção de 11,5 mil novas unidades habitacionais. 

Bairro Aquipélago 

Sobre a questão das Ilhas, o prefeito acredita que seja importante tirar os moradores das regiões de risco. "Não vamos forçar ninguém a sair, mas vamos tentar convencê-los de que essa é a melhor solução". explica. 
Ainda de acordo com ele, essas áreas de risco precisam ter um tratamento diferenciado para a prevenção e o  cuidado dessas pessoas. "Existe demanda muito antiga de um plano urbano para o bairro. Pensando nisso, estamos contratando um estudo para entender como ficaram as Ilhas depois desse da enchente e o que pode ser feito para amenizar o problema", pontua o prefeito. 

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