Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 16 de Julho de 2024 às 18:58

Presidente da Itália visita Centro Humanístico de Acolhimento em Canoas

Sérgio Mattarella conheceu o Centro de Acolhimento Recomeço

Sérgio Mattarella conheceu o Centro de Acolhimento Recomeço

Zé Carlos Andrede/Secom/JC
Compartilhe:
Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Ao mesmo tempo que o Brasil vivencia as celebrações dos 150 anos da imigração italiana, o Rio Grande do Sul enfrenta os impactos da enchente. Na manhã desta terça-feira (16), em solidariedade aos gaúchos, o presidente da República da Itália, Sérgio Mattarella, esteve no Centro Humanitário de Acolhimento Remeço, inaugurado neste mês em Canoas. Em 24 anos, esta é a primeira visita do chefe de estado italiano ao País. Emocionado, o cônsul-geral da Itália no Rio Grande do Sul, Valerio Caruso, contou que a visita foi histórica e deu início às celebrações dos 150 anos da imigração italiana. “Nosso presidente conseguiu mostrar a solidariedade da Itália aos gaúchos, diante da tragédia que vivenciamos nos meses passados”. Caruso, inclusive, lembra que as celebrações não foram realizadas no em 2 de junho - dia da república italiana -, pois a sede do consulado, localizada no bairro Menino Deus, foi atingida pela água. “Certamente, um dos motivos da vinda do presidente italiano é a iminência da data alusiva aos 150 anos da imigração italiana no Brasil. O Rio Grande do Sul é um dos lugares do mundo com mais descendentes italianos e, por isso, nossa proximidade, amizade e relacionamento político, econômico e comercial”, explicou o vice-governador Gabriel Souza.
Ao mesmo tempo que o Brasil vivencia as celebrações dos 150 anos da imigração italiana, o Rio Grande do Sul enfrenta os impactos da enchente. Na manhã desta terça-feira (16), em solidariedade aos gaúchos, o presidente da República da Itália, Sérgio Mattarella, esteve no Centro Humanitário de Acolhimento Remeço, inaugurado neste mês em Canoas. Em 24 anos, esta é a primeira visita do chefe de estado italiano ao País.

Emocionado, o cônsul-geral da Itália no Rio Grande do Sul, Valerio Caruso, contou que a visita foi histórica e deu início às celebrações dos 150 anos da imigração italiana. “Nosso presidente conseguiu mostrar a solidariedade da Itália aos gaúchos, diante da tragédia que vivenciamos nos meses passados”. Caruso, inclusive, lembra que as celebrações não foram realizadas no em 2 de junho - dia da república italiana -, pois a sede do consulado, localizada no bairro Menino Deus, foi atingida pela água.

“Certamente, um dos motivos da vinda do presidente italiano é a iminência da data alusiva aos 150 anos da imigração italiana no Brasil. O Rio Grande do Sul é um dos lugares do mundo com mais descendentes italianos e, por isso, nossa proximidade, amizade e relacionamento político, econômico e comercial”, explicou o vice-governador Gabriel Souza.
Segundo Caruso, a tragédia que atingiu o estado gaúcho chamou atenção da opinião pública italiana. Durante as enchentes, a Itália destinou ao Rio Grande do Sul 30 toneladas de insumos variados, incluindo medicamentos e bombas de água. “Foi um voo histórico e romântico, que é difícil fazer chegar um voo de 14 mil km de distância, algo inacreditável”.

Dez dias antes da calamidade, o governo gaúcho cumpriu agenda na Itália, com objetivo de reforçar os laços com o país - algo que teve continuidade na vista ao estado. Entre os planos futuros, estão os voos diretos entre o Rio Grande do Sul e a Itália, depois que o Aeroporto Salgado Filho estiver operando plenamente.

Notícias relacionadas