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Publicada em 12 de Julho de 2024 às 19:52

Bairro Guarujá, na Zona Sul de Porto Alegre, ainda tem lixo da enchente nas ruas

Cenário é de destruição em várias partes do Guarujá; empresários tentam retomar negócios

Cenário é de destruição em várias partes do Guarujá; empresários tentam retomar negócios

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
Passados mais de 70 dias do início da enchente em Porto Alegre, o cenário no bairro Guarujá, na Zona Sul, ainda é crítico. Embora equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estejam atuando no local, é visível a grande quantidade de resíduos nas ruas e principalmente nas calçadas, caso da avenida Orleans.
Passados mais de 70 dias do início da enchente em Porto Alegre, o cenário no bairro Guarujá, na Zona Sul, ainda é crítico. Embora equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) estejam atuando no local, é visível a grande quantidade de resíduos nas ruas e principalmente nas calçadas, caso da avenida Orleans.
Na tarde desta sexta-feira (12), moradores ainda faziam a limpeza de suas casas, assim como comerciantes locais, que reorganizavam seus estabelecimentos.  Vizinhos e empresários ficaram dois meses longe de casa e dos seus negócios, período em que o nível do Guaíba estava elevado, inundando o bairro. Parte do comércio segue fechado, com estruturas destruídas e mercadorias perdidas.

O trânsito está fluindo nos acessos e na parte interna do bairro, junto ao Guaíba, embora ainda haja acúmulo de água em alguns pontos, como a rua Jacipuia. No início da tarde desta sexta-feira, quando a reportagem esteve no local, havia moradores reconstruindo muros de suas casas e limpando o entorno.

Empresários tentam retomar negócios no Guarujá

Com minimercado montado na região desde 1995, José Orlando Trindade, 66 anos, conseguiu retornar há 20 dias. "Eu tinha 800 fardos de cerveja, mais de 500 foram perdidos com a cheia. Conseguimos subir algumas mercadorias, mas muita coisa foi perdida", relata. De acordo com ele, o prejuízo no minimercado passa de R$ 80 mil e não há data para a reabertura.
No mesmo bairro, a padaria Parisotto opera com uma estrutura improvisada e com pedidos sob encomenda. "Além de tudo, são coisas mínimas que também nos impactam. Como vou fazer um bolo se as coisas não estão aqui? Tudo foi perdido", lamenta a dona do estabelecimento Eleine Claudia Parisotto.
O mecânico Flori Adão de Sena Lima contabilizada perdas. Além do material de trabalho, carros que estavam na sua oficina foram atingidos pela inundação. O cenário é de destruição.

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