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Publicada em 10 de Julho de 2024 às 19:23

Prédio no Centro da Capital está há mais de dois meses sem energia

Condomínio Edifício Rua da Praia tem dependido de geradores para manter suas salas comerciais em funcionamento

Condomínio Edifício Rua da Praia tem dependido de geradores para manter suas salas comerciais em funcionamento

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Mais de dois meses após a cheia do Guaíba, Porto Alegre ainda enfrenta as consequências do evento climático extremo. Desde o final de abril, o Condomínio Edifício Rua da Praia, próximo à Praça da Alfândega, no Centro Histórico, sofre com a falta de energia elétrica. Atingido pela enchente, o local tem dependido de geradores há mais de 29 dias para manter suas salas comerciais em funcionamento.
Mais de dois meses após a cheia do Guaíba, Porto Alegre ainda enfrenta as consequências do evento climático extremo. Desde o final de abril, o Condomínio Edifício Rua da Praia, próximo à Praça da Alfândega, no Centro Histórico, sofre com a falta de energia elétrica. Atingido pela enchente, o local tem dependido de geradores há mais de 29 dias para manter suas salas comerciais em funcionamento.
O prédio, que possui 15 andares, todos com duas salas, teve a energia cortada no dia 30 de abril. Posteriormente, viveu mais de um mês "no escuro" e, somente no dia 12 de junho, a CEEE Equatorial, responsável pelo abastecimento da região, disponibilizou os geradores.
De acordo com o síndico do edifício comercial, Cristiano Ferreira, a comunicação com a empresa de energia tem sido conturbada, marcada por "informações vagas e prazos que não se cumprem". Para ele, os profissionais ainda não conseguiram identificar o que de fato ocorreu com a rede.
"A CEEE nos dá prazos, mas não cumpre. Quando questionamos, eles não explicam o que está sendo feito. A impressão que fica é de que eles ainda não possuem conhecimento sobre o que originou esse transtorno e nem qual o local que precisa passar por manutenção", lamenta.
Ainda segundo Ferreira, a situação é semelhante em diversos outros imóveis do Centro. "A região está abandonada e descuidada. Não é somente o nosso prédio, cito aqui o Condomínio Edifício Santa Cruz, também da Rua das Andradas, como exemplo. O coração pulsante da nossa cidade está negligenciado e não temos previsão de quando a situação será normalizada", continua.
A indignação do síndico é reflexo de uma semana de complicações no prédio. Durante a manhã da última terça-feira, o gerador que operava no local parou de funcionar e precisou ser trocado. Já ontem, o novo equipamento apresentou problemas e foi desligado para conserto. 
"Essa energia provisória nos deixa totalmente vulneráveis, pois não há nenhuma garantia de que ela não vá se desestabilizar a qualquer momento. A CEEE até custeia os geradores, mas essa semana um estragou por falta de manutenção preventiva deles, por exemplo...Naquele momento, tivemos que mandar todos os funcionários para casa e fechar os estabelecimentos", completa.
A reportagem tentou contato com a CEEE Equatorial, mas não recebeu retorno até o fechamento desta matéria.
 

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