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Publicada em 08 de Julho de 2024 às 12:18

Rinite e asma são as alergias respiratórias mais comuns no Brasil

Sintomas da rinite como espirros e a obstrução nasal podem provocar alterações do sono

Sintomas da rinite como espirros e a obstrução nasal podem provocar alterações do sono

JCOMP/FREEPIK/REPRODUÇÃO/JC
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Luciane Medeiros
Luciane Medeiros Editora Assistente
O Dia Mundial da Alergia, que é lembrado nesta segunda-feira, 8 de julho, destaca a importância dos cuidados com as doenças alérgicas respiratórias, que aumentam durante os meses de inverno. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 35% da população sofre com enfermidades que alteram o sistema de defesa do organismo. Entre os brasileiros, as mais comuns são a rinite e a asma.Segundo Cristina Weber, médica alergologista cooperada da Unimed-Nordeste, as alergias se intensificam nessa época do ano em função das mudanças climáticas. “A alteração brusca de temperatura é um fator que desencadeia a crise de asma”, exemplifica a especialista. Além disso, a predisposição genética também tem influência para o desenvolvimento das alergias respiratórias. Para se prevenir, a recomendação é fazer a chamada higiene ambiental, que consiste em evitar o acúmulo de poeira. “É preciso evitar coisas que acumulam poeira, principalmente no quarto. Não ter tapete, trocar cortina por persiana e usar colchões e travesseiros antialérgicos ou com capas, porque os comuns acumulam ácaros. As roupas de inverno que ficam muito tempo guardadas, na hora que começa a esfriar tem que tirar do armário e lavar antes de começar a usar”, recomenda Cristina. As alergias podem desencadear outros problemas. Sintomas da rinite como espirros e a obstrução nasal podem provocar alterações do sono, afetando a qualidade de vida e, nas crianças, prejudicam o crescimento. A asma é uma condição que leva à tosse, chiado no peito, falta e perda de ar, o que pode ocasionar crises graves com insuficiência respiratória e falta de oxigênio, levando inclusive à hospitalização e até a morte. É importante que os pacientes façam o tratamento adequado para as alergias respiratórias a partir do diagnóstico, que deve ser realizado por meio de consultas, exames laboratoriais e testes cutâneos. “As pessoas que sofrem de alergia podem ter sintomas persistentes, requerendo tratamentos contínuos ou intermitentes, que ocorrem em crises espaçadas. Além das medicações, poderão ser tratadas com imunoterapia alérgeno específica, que induz o desenvolvimento de tolerância e melhora dos sintomas a longo prazo”, orienta. Cristina.A especialista faz um alerta sobre a automedicação e uso contínuo de medicações e descongestionantes nasais. Eles são feitos para utilizar em períodos muito curtos de tempo, como em um quadro gripal passageiro. “Não são feitos para usar por um longo prazo e, quando isso acontece, levam a um efeito rebote e provocam dependência”, reforça. Recomendações:
O Dia Mundial da Alergia, que é lembrado nesta segunda-feira, 8 de julho, destaca a importância dos cuidados com as doenças alérgicas respiratórias, que aumentam durante os meses de inverno. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 35% da população sofre com enfermidades que alteram o sistema de defesa do organismo. Entre os brasileiros, as mais comuns são a rinite e a asma.

Segundo Cristina Weber, médica alergologista cooperada da Unimed-Nordeste, as alergias se intensificam nessa época do ano em função das mudanças climáticas. “A alteração brusca de temperatura é um fator que desencadeia a crise de asma”, exemplifica a especialista. Além disso, a predisposição genética também tem influência para o desenvolvimento das alergias respiratórias.

Para se prevenir, a recomendação é fazer a chamada higiene ambiental, que consiste em evitar o acúmulo de poeira. “É preciso evitar coisas que acumulam poeira, principalmente no quarto. Não ter tapete, trocar cortina por persiana e usar colchões e travesseiros antialérgicos ou com capas, porque os comuns acumulam ácaros. As roupas de inverno que ficam muito tempo guardadas, na hora que começa a esfriar tem que tirar do armário e lavar antes de começar a usar”, recomenda Cristina.

As alergias podem desencadear outros problemas. Sintomas da rinite como espirros e a obstrução nasal podem provocar alterações do sono, afetando a qualidade de vida e, nas crianças, prejudicam o crescimento. A asma é uma condição que leva à tosse, chiado no peito, falta e perda de ar, o que pode ocasionar crises graves com insuficiência respiratória e falta de oxigênio, levando inclusive à hospitalização e até a morte.

É importante que os pacientes façam o tratamento adequado para as alergias respiratórias a partir do diagnóstico, que deve ser realizado por meio de consultas, exames laboratoriais e testes cutâneos. “As pessoas que sofrem de alergia podem ter sintomas persistentes, requerendo tratamentos contínuos ou intermitentes, que ocorrem em crises espaçadas. Além das medicações, poderão ser tratadas com imunoterapia alérgeno específica, que induz o desenvolvimento de tolerância e melhora dos sintomas a longo prazo”, orienta. Cristina.

A especialista faz um alerta sobre a automedicação e uso contínuo de medicações e descongestionantes nasais. Eles são feitos para utilizar em períodos muito curtos de tempo, como em um quadro gripal passageiro. “Não são feitos para usar por um longo prazo e, quando isso acontece, levam a um efeito rebote e provocam dependência”, reforça.


Recomendações:
• Usar travesseiros de espuma ou fibra e, sempre que possível, capas impermeáveis aos ácaros.
• Trocar e lavar roupas de cama e cobertores regularmente, fazendo a secagem ao sol ou ar quente.
• Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadas.
• Bichos de pelúcia e estantes de livros devem ser evitados, principalmente no quarto.
• Não use vassouras e espanadores, dando preferência para os aspiradores de pó. 
• Passar pano úmido diariamente na casa.

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