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Publicada em 04 de Julho de 2024 às 13:09

Rápida propagação de incêndio no Morro Santana assustou moradores

Fogo atingiu boa parte da vegetação do Morro Santana foi controlado depois de dez horas

Fogo atingiu boa parte da vegetação do Morro Santana foi controlado depois de dez horas

Cláudio Isaías/Especial/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
A rápida propagação do incêndio que atingiu o Morro Santana, na zona Leste de Porto Alegre, destruindo boa parte da vegetação assustou os moradores do bairro na tarde de quarta-feira (3). A intensa fumaça causada pelo fogo fez com que os moradores usassem máscaras. No período da noite, o vento empurou o fogo em direção às residências próximas. Equipes da Defesa Civil chegaram a pedir que as pessoas deixassem suas casas em razão da proximidade das chamas. Porém, as famílias preferiram permanecer em suas casas. Não houve feridos. O fogo foi combatido por cinco caminhões do Corpo de Bombeiros Militar com auxílio da equipe da Defesa Civil e de soldados da Brigada Militar. 
A rápida propagação do incêndio que atingiu o Morro Santana, na zona Leste de Porto Alegre, destruindo boa parte da vegetação assustou os moradores do bairro na tarde de quarta-feira (3). A intensa fumaça causada pelo fogo fez com que os moradores usassem máscaras. No período da noite, o vento empurou o fogo em direção às residências próximas. Equipes da Defesa Civil chegaram a pedir que as pessoas deixassem suas casas em razão da proximidade das chamas. Porém, as famílias preferiram permanecer em suas casas. Não houve feridos. O fogo foi combatido por cinco caminhões do Corpo de Bombeiros Militar com auxílio da equipe da Defesa Civil e de soldados da Brigada Militar. 
Na Vila das Laranjeiras e no Beco da Continental, locais que ficam próximos do morro, o assunto dominou as rodas de conversa dos moradores nesta quinta-feira (4). Funcionária da padaria Weiss, que fica na rua 7 da Vila das Laranjeiras, Suelen Oliveira disse que em razão da fumaça ficou difícil respirar. "Tivemos que usar máscara porque era muita fumaça. Ficamos assustados porque o vento estava forte e o fogo se aproximava das casas", comenta.
A aposentada Romilda Manski, residente no Beco da Continental, comentou que ficou muito assustada porque o fogo chegou muito próximo das casas de madeira que foram construídas no alto do Morro Santana. "Moro na região há sete anos e não tinha visto o fogo se alastrar tão rápido", destaca Romilda que presenciou um outro incêndio na região em 2022. O fogo começou a se alastrar pela vegetação no início da tarde de quarta-feira, o que acabou por gerar um grande volume de fumaça no bairro.
O combate ao fogo na vegetação foi feita por 50 homens que combateram o fogo por mais de dez horas. O Corpo de Bombeiros não informou a origem do incêndio - por ato de vandalismo ou um acidente envolvendo a limpeza do terreno. As chamas chegaram a se aproximar da rede de alta tensão de energia elétrica.
Valério Pillar, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), que é coordenador da Rede Campos Sulinos, explica que a vegetação no Morro Santana, no topo e na encosta norte e oeste, é formada predominantemente por campos nativos característicos do bioma Pampa. "Sem uso pastoril, a biomassa acumulada torna-se inflamável, facilitando a propagação do fogo. São adaptados ao fogo e rebrotam logo". O Morro Santana é o ponto mais alto de Porto Alegre, com cerca de 311 metros de altura.

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