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Publicada em 02 de Julho de 2024 às 14:44

La Niña deve chegar ao RS no fim do inverno e início da primavera

Previsão indica ainda chuvas ainda acima da média em julho e agosto para regiões do RS

Previsão indica ainda chuvas ainda acima da média em julho e agosto para regiões do RS

TÂNIA MEINERZ/JC
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A tendência atual de esfriamento no Oceano Pacífico deve evoluir para um fenômeno La Niña nos próximos meses, especialmente a partir da segunda metade do inverno e decorrer da primavera. Os dados são do Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo estatístico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
A tendência atual de esfriamento no Oceano Pacífico deve evoluir para um fenômeno La Niña nos próximos meses, especialmente a partir da segunda metade do inverno e decorrer da primavera. Os dados são do Boletim trimestral do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs). As previsões apresentadas pelo boletim são baseadas no modelo estatístico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
Conforme o prognóstico do órgão, o Estado passava pelo fenômeno El Niño, aquecimento anormal das águas do oceano pacífico. Nos últimos meses, então, houve uma gradual diminuição de intensidade do fenômeno El Niño, até ocorrer à transição para a fase neutra entre o final de maio e, especialmente, nas últimas semanas de junho. Nos próximos meses, a anomalia registrada pelo órgão deve se traduzir em gradual resfriamento também da área central do Pacífico, com consequente evolução para o La Niña.
A previsão trimestral indica chuvas ainda acima da média em julho e agosto no Norte e parte do Centro-Leste do RS, especialmente na faixa Nordeste, área mais provável à ocorrência de chuvas volumosas. Demais áreas do Sul e Oeste com chuva irregulares, próximas da média, com probabilidade de ficar ligeiramente abaixo da média entre o sul oeste, especialmente em agosto.
Para setembro, as chuvas ficam próximas da média na maioria das regiões do Rio Grande do Sul, podendo ficar ligeiramente abaixo no sul do Estado. Pontualmente, devido à passagem de sistemas frontais, ainda há risco de chuva forte localizada.
No trimestre, as entradas de massas de ar de origem polar devem ser frequentes, intercaladas com períodos de aquecimento. Portanto, ondas de calor se alternado com ondas de frio são prováveis. Em média, as anomalias de temperatura devem ficar ligeiramente abaixo do normal no sul e oeste, enquanto as anomalias ligeiramente acima da média devem se concentrar mais no extremo norte-nordeste do estado.
chance maior de geadas no Estado em todo o trimestre, tanto em julho e agosto, quanto em setembro, com a possibilidade de ocorrência de geada tardia.

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