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Publicada em 26 de Junho de 2024 às 09:53

Área de desabamento de terra em Nova Santa Rita permanece monitorada

Das 21 casas localizadas na área do deslizamento, sete foram interditadas

Das 21 casas localizadas na área do deslizamento, sete foram interditadas

ROSILEIA KURTZ/DIVULGAÇÃO/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
Pelo menos nos próximos 10 dias, a Defesa Civil de Nova Santa Rita manterá o monitoramento na área em que ocorreu deslizamento de terra no município na última sexta-feira (21). O bairro afetado foi o Berto Círio e atingiu 21 residências, sendo que sete foram interditadas totalmente, uma parcialmente e 13 delas foram declaradas em área de risco pela Defesa Civil.De acordo com José Murilo, coordenador da Defesa Civil, outras áreas de Nova Santa Rita não apresentam problemas. Ele explica que a equipe continuará visitando o bairro Berto Círio nos próximos dias, principalmente, por causa das chuvas que não param de cair no Rio Grande do Sul. O local do deslizamento de terra, segundo ele, vai permanecer isolado para evitar acidentes, uma vez que o solo está encharcado e propício para que ocorram deslizamentos. Na última sexta-feira, bombeiros e engenheiros da prefeitura correram até o local para socorrer as pessoas e tomar providências. Conforme o engenheiro e fiscal de obras da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Nicolas Melo Bortoluzzi, o quarteirão lindeiro ao barranco entre as ruas Padre Eugênio Mess e a rua L está em situação de risco. No beco 2, é a parte mais crítica, conforme o profissional.“Ali o barranco chega a aproximadamente seis metros e é bem íngreme, sendo visível pequenos deslizamentos por entre as árvores. No condomínio da rua Padre Eugênio Mess e em terrenos do entorno que tem o barranco como fundos, o risco também é grande”, adiantou Bortoluzzi em um depoimento nas redes sociais da prefeitura.A moradora do Beco 2, na rua L, Rosileia Kurtz, teve a sua casa atingida e interditada após deslizamento de terra na sexta-feira. Rosileia diz que o problema pode ser decorrente de uma obra de pavimentação, iniciada pela prefeitura do município, na rua Padre Eugênio Mess. Agora, Rosileia pede explicações do poder executivo local e reclama que em virtude do ocorrido não pôde nem retirar os seus pertences do local após a interdição de sua casa pela Defesa Civil, e informa que passou a morar de aluguel.“Eu moro aqui há três anos e neste período nunca ocorreu algo parecido. Os meus irmãos residem aqui há cinco anos”. Segundo Rosileia, o solo também cedeu e causou estragos nas casas de seus irmãos Nelci e Vanderlei Kurtz, que também moram na rua L. Ela explica que acima de sua rua há uma área ambiental e mais adiante existem sítios e um condomínio residencial e que a prefeitura passou a realizar melhorias na rua, mesmo após um período com muitas chuvas, fator, que de acordo com ela, pode ter contribuído para o deslizamento de terra.A prefeitura de Nova Santa Rita explica que o deslizamento ocorrido no local não aconteceu em virtude de obra de pavimentação. O executivo municipal também rebate o questionamento feito pelos moradores durante encontro realizado, na segunda-feira (24), de que terras haviam sido retiradas de morro. A prefeitura cita que imagens feitas por um drone demonstram o contrário.Também, através de sua assessoria, a prefeitura informa que a Defesa Civil, desde o primeiro dia do fato ocorrido, interditou os locais e orientou as pessoas a deixarem as áreas de risco. Comunica que também iniciou um processo de elaboração de laudos geológicos e técnicos sobre o solo. “Em virtude da chuva constante, alguns laudos vão demorar um pouco para dar um parecer definitivo sobre a situação da área afetada”.Na terça-feira (25), às 19h, foi realizada uma reunião com os moradores na sede do antigo paço municipal, na rua Hélio Fraga, 64. Na oportunidade, o prefeito Rodrigo Battistella anunciou as ações que serão tomadas pelo município, incluindo, inclusive, o auxílio para as famílias atingidas, com base nos estudos e laudos.A prefeitura, com base nestes dados, após estudos, irá tomar medidas na área afetada, como por exemplo, uma possível estrutura de contenção para evitar novos deslizamentos. No momento, o solo está encharcado devido ao intenso volume de chuvas. “Há muita argila naquela área, por tanto, a prefeitura esclarece que o ocorrido foi basicamente um fenômeno natural e que aguarda os pareceres técnicos para elaborar uma solução técnica para a área e garantir a segurança de todos”, destaca o comunicado.Centro Humanitário de AcolhimentoO local fica localizado na rua Porto da Farinha, 256, no bairro Caju, e garante alimentação completa, roupas e quartos privativos com camas e cobertores para os desabrigados pela enchente de maio. O Centro também é espaço para recebimento e entrega de doações de cestas básicas e roupas para a população em vulnerabilidade.
Pelo menos nos próximos 10 dias, a Defesa Civil de Nova Santa Rita manterá o monitoramento na área em que ocorreu deslizamento de terra no município na última sexta-feira (21). O bairro afetado foi o Berto Círio e atingiu 21 residências, sendo que sete foram interditadas totalmente, uma parcialmente e 13 delas foram declaradas em área de risco pela Defesa Civil.

De acordo com José Murilo, coordenador da Defesa Civil, outras áreas de Nova Santa Rita não apresentam problemas. Ele explica que a equipe continuará visitando o bairro Berto Círio nos próximos dias, principalmente, por causa das chuvas que não param de cair no Rio Grande do Sul. O local do deslizamento de terra, segundo ele, vai permanecer isolado para evitar acidentes, uma vez que o solo está encharcado e propício para que ocorram deslizamentos.

Na última sexta-feira, bombeiros e engenheiros da prefeitura correram até o local para socorrer as pessoas e tomar providências. Conforme o engenheiro e fiscal de obras da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, Nicolas Melo Bortoluzzi, o quarteirão lindeiro ao barranco entre as ruas Padre Eugênio Mess e a rua L está em situação de risco. No beco 2, é a parte mais crítica, conforme o profissional.

“Ali o barranco chega a aproximadamente seis metros e é bem íngreme, sendo visível pequenos deslizamentos por entre as árvores. No condomínio da rua Padre Eugênio Mess e em terrenos do entorno que tem o barranco como fundos, o risco também é grande”, adiantou Bortoluzzi em um depoimento nas redes sociais da prefeitura.

A moradora do Beco 2, na rua L, Rosileia Kurtz, teve a sua casa atingida e interditada após deslizamento de terra na sexta-feira. Rosileia diz que o problema pode ser decorrente de uma obra de pavimentação, iniciada pela prefeitura do município, na rua Padre Eugênio Mess. Agora, Rosileia pede explicações do poder executivo local e reclama que em virtude do ocorrido não pôde nem retirar os seus pertences do local após a interdição de sua casa pela Defesa Civil, e informa que passou a morar de aluguel.

“Eu moro aqui há três anos e neste período nunca ocorreu algo parecido. Os meus irmãos residem aqui há cinco anos”. Segundo Rosileia, o solo também cedeu e causou estragos nas casas de seus irmãos Nelci e Vanderlei Kurtz, que também moram na rua L. Ela explica que acima de sua rua há uma área ambiental e mais adiante existem sítios e um condomínio residencial e que a prefeitura passou a realizar melhorias na rua, mesmo após um período com muitas chuvas, fator, que de acordo com ela, pode ter contribuído para o deslizamento de terra.

A prefeitura de Nova Santa Rita explica que o deslizamento ocorrido no local não aconteceu em virtude de obra de pavimentação. O executivo municipal também rebate o questionamento feito pelos moradores durante encontro realizado, na segunda-feira (24), de que terras haviam sido retiradas de morro. A prefeitura cita que imagens feitas por um drone demonstram o contrário.

Também, através de sua assessoria, a prefeitura informa que a Defesa Civil, desde o primeiro dia do fato ocorrido, interditou os locais e orientou as pessoas a deixarem as áreas de risco. Comunica que também iniciou um processo de elaboração de laudos geológicos e técnicos sobre o solo. “Em virtude da chuva constante, alguns laudos vão demorar um pouco para dar um parecer definitivo sobre a situação da área afetada”.

Na terça-feira (25), às 19h, foi realizada uma reunião com os moradores na sede do antigo paço municipal, na rua Hélio Fraga, 64. Na oportunidade, o prefeito Rodrigo Battistella anunciou as ações que serão tomadas pelo município, incluindo, inclusive, o auxílio para as famílias atingidas, com base nos estudos e laudos.

A prefeitura, com base nestes dados, após estudos, irá tomar medidas na área afetada, como por exemplo, uma possível estrutura de contenção para evitar novos deslizamentos. No momento, o solo está encharcado devido ao intenso volume de chuvas. “Há muita argila naquela área, por tanto, a prefeitura esclarece que o ocorrido foi basicamente um fenômeno natural e que aguarda os pareceres técnicos para elaborar uma solução técnica para a área e garantir a segurança de todos”, destaca o comunicado.

Centro Humanitário de Acolhimento

O local fica localizado na rua Porto da Farinha, 256, no bairro Caju, e garante alimentação completa, roupas e quartos privativos com camas e cobertores para os desabrigados pela enchente de maio. O Centro também é espaço para recebimento e entrega de doações de cestas básicas e roupas para a população em vulnerabilidade.

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