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Publicada em 06 de Junho de 2024 às 20:19

Lagoa dos Patos recua e moradores de Rio Grande voltam para casa

No auge da enchente, município chegou a ter seu pórtico inundado pela laguna

No auge da enchente, município chegou a ter seu pórtico inundado pela laguna

Alexsander Telles/Prefeitura de Rio Grande/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
O trágico mês de maio já começou a ficar pra trás também na Zona Sul do Estado. Em Rio Grande, o nível da Lagoa dos Patos, mesmo com pequenas variações ao longo do dia, já parece cada vez mais estabilizada abaixo da cota de inundação, de 2 m. Nesta quinta-feira, o estuário amanheceu com 1,76 m no Cais do CCMar e a Defesa Civil do município emitiu uma liberação permitindo que moradores de algumas áreas consideradas de risco voltassem às suas residências. 
O trágico mês de maio já começou a ficar pra trás também na Zona Sul do Estado. Em Rio Grande, o nível da Lagoa dos Patos, mesmo com pequenas variações ao longo do dia, já parece cada vez mais estabilizada abaixo da cota de inundação, de 2 m. Nesta quinta-feira, o estuário amanheceu com 1,76 m no Cais do CCMar e a Defesa Civil do município emitiu uma liberação permitindo que moradores de algumas áreas consideradas de risco voltassem às suas residências. 
Residências nos bairros Navegantes, Lar Gaúcho, Salgado Filho e Centro, além de vilas e ruas da cidade, passaram por uma vistoria técnica presencial e foram consideradas seguras pela administração pública. Porém, segundo o prefeito de Rio Grande, Fábio Branco, deve levar entre 10 e 15 dias para que um principio de normalidade seja retomado na cidade.
"Ainda há pontos de alagamento que nos preocupam, mas já estamos em uma situação muito melhor do que em semanas anteriores. A água baixou bastante e espera-se que isso siga ocorrendo nos próximos dias. Estimamos que, em 10 ou 15 dias, a Lagoa recue consideravelmente e já não tenhamos mais nenhum alagamento em Rio Grande", explica.
Entre as áreas que seguem afetadas pelas enchentes, destaca-se a situação das Ilhas, que permanecem com todos os acessos interrompidos para veículos terrestres. Ainda, quatro escolas e dois postos de saúdes não retomaram às operações na região.
A cheia da Lagoa dos Patos atingiu seu ápice no dia 16 de maio, quando foram registrados 2,77 metros, 87 cm acima do nível do cais. Agora, com o retorno de diversas famílias à suas residências, cerca de 300 pessoas estão acolhidas nos três abrigos do município. No auge da enchente, este número se aproximou de 1000.
 

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