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Publicada em 05 de Junho de 2024 às 12:23

Secretária da Educação do RS garante a manutenção do calendário escolar em 2024

Segundo a titular da pasta, Raquel Teixeira, as aulas serão mantidas em 200 dias letivos

Segundo a titular da pasta, Raquel Teixeira, as aulas serão mantidas em 200 dias letivos

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Maria Amélia Vargas
Maria Amélia Vargas Repórter
A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul neste mês de maio afetou as atividades de mais de 1 mil colégios estaduais, prejudicando o calendário letivo de quase 400 mil alunos matriculados. Apesar destes números expressivos, a Secretaria da Educação do RS afirma que não haverá alteração no cronograma escolar deste ano. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (5).
A tragédia climática que atingiu o Rio Grande do Sul neste mês de maio afetou as atividades de mais de 1 mil colégios estaduais, prejudicando o calendário letivo de quase 400 mil alunos matriculados. Apesar destes números expressivos, a Secretaria da Educação do RS afirma que não haverá alteração no cronograma escolar deste ano. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (5).
Segundo a titular da pasta, Raquel Teixeira, as aulas serão mantidas em 200 dias letivos, aprovados pelos conselhos Nacional e Estadual de Educação. De acordo com ela, o período não é calculado pelo número de horas de aulas, mas pelo conteúdo que precisa ser dado. “Não estamos pensando em entrar janeiro ou dezembro adentro porque os professores precisam arrumar a vida deles”, afirma.
Em relação ao retorno, Raquel explica que depende de algumas premissas: “Nós queremos 100% dos alunos presencialmente, mas a escola precisa ser segura, com infraestrutura e equipamentos, professores. E a escola precisa ser acolhedora no sentido de a comunidade estar preparada, com merenda gostosa. Então, dentro deste quadro, nós temos quatro formas de atendimento escolar: presencial, híbrido, por revezamento e remoto”.
O formato híbrido, explica a secretária, é aplicado quando 80% dos professores conseguem chegar e há transporte escolar adequado (hoje 29 escolas operam nesse molde). O revezamento de turmas quando parte da estrutura foi afetada, mas outros espaços estão aptos para ter aula. E o remoto precisa ser a alternativa para os prédios nos quais não há condições nenhuma receber alunos e trabalhadores.
Do total de instituições de ensino que precisaram interromper as atividades – por terem sido danificadas, servirem de abrigos, apresentarem problemas de transporte, de acesso ou outros que dificultaram a ação educativa – 2,1 mil já retornaram (668,3 mil alunos) e 178 ainda não voltaram (74,4 mil alunos).

Situação das escolas no RS

• Escolas não atingidas: 1.252 prédios (53,6%). Total de 354.142 alunos.
• Escolas sem danos: 622 prédios (26,7%), sem danos mas com dificuldade de acesso ou em uso para ajuda humanitária. Total de 198.945 alunos.
• Escolas com danos simples: 321 prédios (13,7%), que necessitam de limpeza e/ou pequeno reparo para reabrirem total ou parcialmente. Total de 133.561 alunos.
• Escolas danificadas: 120 prédios (5,1%), necessitam de reformas específicas (elétrica, hidráulica etc.). Total de 43,3 mil alunos.
Escolas totalmente inoperantes: 22 prédios (0,9%), que necessitam de reconstrução total ou realocação. Total de 5,8 mil alunos.

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