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Publicada em 04 de Junho de 2024 às 12:21

Prefeitura de Guaíba decide não construir Cidade Provisória

Em Guaíba, seguem os trabalhos de limpeza nos bairros atingidos pela enchente

Em Guaíba, seguem os trabalhos de limpeza nos bairros atingidos pela enchente

Lucas Winck/Divulgação/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Com quase 100 mil habitantes, a cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, decidiu que não vai ser necessário a construção da Cidade Provisória para vítimas da enchente que causaram destruição no Rio Grande do Sul. A informação é do prefeito Marcelo Maranata ao explicar que a administração municipal aguarda o retorno das pessoas para suas casas para que seja feita uma avalição pelos técnicos da prefeitura. "Calculamos que 400 casas precisarão ser refeitas na cidade de Guaíba", destaca o prefeito.
Com quase 100 mil habitantes, a cidade de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, decidiu que não vai ser necessário a construção da Cidade Provisória para vítimas da enchente que causaram destruição no Rio Grande do Sul. A informação é do prefeito Marcelo Maranata ao explicar que a administração municipal aguarda o retorno das pessoas para suas casas para que seja feita uma avalição pelos técnicos da prefeitura. "Calculamos que 400 casas precisarão ser refeitas na cidade de Guaíba", destaca o prefeito.
• LEIA MAIS: Canoas inicia a construção de cidades temporárias nesta semana

Segundo Maranata, os moradores de Guaíba estão na casa de parentes, amigos e alguns em alojamentos da prefeitura. "Estamos providenciando um espaço com divisória, organizado e individualizado para quem precisar ficar fora de casa", comenta. O prefeito afirma que ainda não há um número de quantas pessoas vão ficar em abrigos - existem 15 abrigos em funcionamento em Guaíba com um total de 300 pessoas. "Chegamos a ter 14 mil pessoas abrigadas em Guaíba. Recebemos cerca de 20 mil pessoas de Eldorado do Sul", explica.
O prefeito explica que existem dois bairros (Ipe e Engenho) que ainda estão com água. "Vamos esperar todo mundo voltar para casa para fazer as avaliações e em cima do número final teremos os resultados finais para saber quantas casas serão alugadas e os espaços (alojamentos) que serão criados", explica. Maranata destaca que a prefeitura não vê a necessidade de receber a Cidade Provisória para abrigar quem sofreu com as enchentes.
"As pessoas encontraram na casa de amigos e familiares um refúgio. Quem não conseguir voltar, vamos solucionar com aluguel ou espaço público que serão transformados em alojamento com privacidade", acrescenta. Para o prefeito, a construção de uma Cidade Provisória vai demandar uma estrutura como escola e comércio. "Vamos conseguir resolver o problema das famílias desabrigadas pelas enchentes na cidade de Guaíba", comenta.
Lucas Winck/Divulgação/JC
Prefeitura afirma que existem 15 abrigos em funcionamento em Guaíba com um total de 300 pessoas (crédito: Lucas Winck/Divulgação/JC)
As cidades de Porto Alegre e Canoas terão Centros Humanitários de Acolhimento, uma parceria do governo do Estado com a Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio/RS) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM). "Três Cidades Provisórias serão instaladas em Porto Alegre e duas em Canoas, na Região Metropolitana. A parceria foi firmada na semana passada em evento no Centro Administrativo de Contingência, em Porto Alegre, com a presença do governador Eduardo Leite, do vice-governador, Gabriel Souza, do presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio/RS), Luis Carlos Bohn, e de representantes da Organização Internacional para as Migrações (OIM). O investimento viabilizará, também, a gestão dos espaços, que ficará sob a responsabilidade da OIM - integrante da rede da Organização das Nações Unidas (ONU).
Os cinco espaços terão capacidade para acolher, no total, até 3.840 pessoas. Quatro receberão estrutura completa e um deles, estrutura complementar. No caso desse último, serão instaladas casas modulares enviadas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur), sendo preciso apenas acrescentar algumas estruturas de uso coletivo. Em Canoas, as Cidades Provisórias serão montadas no Centro Olímpico Municipal, que deve receber de 800 a 1 mil pessoas, e próximo da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), com capacidade para abrigar até 740 pessoas.
Em Porto Alegre, as estruturas serão estabelecidas no Complexo Cultural do Porto Seco, com capacidade para 550 pessoas; no Centro de Eventos Ervino Besson, na Vila Nova, também com capacidade para 550; e no Centro Vida, na avenida Baltazar de Oliveira Garcia, na zona Norte de Capital, que deve atender de 800 a 1 mil pessoas.

As estruturas temporárias abrangerão os seguintes espaços: administração; almoxarifado; atendimento médico – posto de saúde; brinquedoteca; espaços para animais de estimação; chuveiros/banheiros; cozinha; dormitórios; espaço multiuso – TV e computadores; fraldário/amamentação/berçário; lavanderia; refeitório; staff; triagem e assistência social.
 

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