Porto Alegre,

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 03 de Junho de 2024 às 20:26

Prefeitura de Porto Alegre planeja demolir dois corredores humanitários até domingo

Obras devem ocorrer na medida em que o Guaíba siga recuando

Obras devem ocorrer na medida em que o Guaíba siga recuando

Alex Rocha/PMPA/JC
Compartilhe:
Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Construídos de forma emergencial para possibilitar a chegada de serviços essenciais em Porto Alegre em meio à crise causada pela cheia histórica do Guaíba, que inundou diversas vias de acesso à cidade, os corredores humanitários estão com seus dias contados. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), os primeiros a serem demolidos serão os localizados no Largo Vespasiano Júlio Veppo, próximo à rodoviária e na avenida Assis Brasil, na Zona Norte da Capital.
Construídos de forma emergencial para possibilitar a chegada de serviços essenciais em Porto Alegre em meio à crise causada pela cheia histórica do Guaíba, que inundou diversas vias de acesso à cidade, os corredores humanitários estão com seus dias contados. Segundo a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi), os primeiros a serem demolidos serão os localizados no Largo Vespasiano Júlio Veppo, próximo à rodoviária e na avenida Assis Brasil, na Zona Norte da Capital.
As obras deverão ocorrer na medida em que o Guaíba siga recuando e, por isso, podem haver contratempos em caso de repique do lago.
Neste final de semana, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) liberou o trânsito nas duas saídas de Porto Alegre que ainda estavam bloqueadas devido ao acúmulo de água. Agora, a cidade não possui restrições de acesso terrestre e, portanto, não vê mais necessidade dos corredores.
"Esses caminhos foram criados de forma emergencial e tiveram um papel fundamental na retomada da cidade, mas, na medida em que já temos todas as vias de chegada à cidade liberadas, não tem mais porquê eles existirem", explica o secretário  de obras e infraestrutura André Flores.
Segundo ele, o principal desafio da Smoi está em não tumultuar o trânsito durante as demolições. "Quando construímos os corredores, não havia trânsito na cidade, já que os locais estavam todos intransitáveis... Agora, temos uma grande preocupação em não causar novos congestionamentos e atrapalhar o fluxo de veículos. Por isso, planejamos realizar essas obras preferencialmente no turno da noite e em finais de semana.
Depois das duas primeiras demolições, o órgão voltará seus olhos ao caminho que liga a avenida Castello Branco com o Túnel da Conceição, no sentido interior-Capital. Esse corredor é visto como o mais difícil logisticamente de ser demolido devido a sua extensão e localização.
 

Notícias relacionadas