Desde o primeiro dia das inundações no Rio Grande do Sul, inúmeras ações são desenvolvidas pelo Pacto Alegre no enfrentamento de uma das maiores crises que o Estado gaúcho já passou. Um dos projetos que compõem o Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente é o Hospital Veterinário de Campanha, montado no estacionamento da Unisinos, em Porto Alegre.
Geraldo Pereira Jotz, pró-reitor de Relações Institucionais de Inovação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e um dos articuladores do Pacto Alegre, lidera o projeto. “Assim que a enchente se agravou e começou a tirar famílias de suas casas, pensei em um local específico para cuidar de animais resgatados que precisassem de cuidados médicos. Com o apoio da articulação do Pacto, de muitos voluntários e do exército, conseguimos levantá-lo em uma tarde. A agilidade com que conquistamos isso e o trabalho realizado aqui fazem muita diferença”, conta Jotz.
O HVC recebe animais que necessitam de cirurgia e funciona mediante o encaminhamento dos abrigos. Para isso, articulou a atuação entre o Exército Brasileiro, Hospital Veterinário da UFRGS, a Brigada Militar e o Hospital Vila Nova.
Jotz salienta que esse processo foi possível devido à empatia dos profissionais da saúde que, além de realizarem operações voluntariamente, agora combatem doenças como a pneumonia, ocasionada pela água contaminada das inundações. “Nós recebemos a mão de obra gratuita de veterinários e farmacêuticos, que estão aqui por amor e compaixão aos animais. Eles conseguem fazer várias cirurgias por dia, tratar diferentes casos, devolvendo a saúde a esses bichinhos”, explica o médico e pró-reitor de inovação da UFRGS.
De acordo com dados do governo, o número de animais resgatados no Estado ultrapassa três mil. Novas análises serão feitas e será necessário pensar no que fazer com aqueles que não forem encontrados pelos donos ou adotados.
Sobre o Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente
Foi criado com o intuito de mobilizar as forças da quádrupla hélice, que atuam no contexto do Pacto Alegre. O objetivo é fazer frente, de forma ecossistêmica, aos desafios atuais impostos pela enchente e trabalhar em medidas de prevenção.
“O Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente abriga iniciativas e projetos, de curto e longo prazo, que objetivam atuar na mitigação dos efeitos das enchentes, decorrentes das mudanças climáticas, e na construção de uma nova visão de futuro da cidade e do Estado”, explica o Superintendente do Tecnopuc e representante da PUC-RS no Pacto Alegre, Jorge Audy.
Além do Hospital Veterinário de Campanha (HVC), cinco outros projetos do Pacto Alegre compõem o desafio. Eles englobam a discussão da emergência climática e ambiental que hoje assola o RS; a organização e atuação em abrigos e habitações de Porto Alegre, desde distribuição de alimentos até apoio psicossocial e segurança; a promoção de uma limpeza solidária, focada em residências e espaços públicos; a Comunicação Resiliente, que foca em orientar as mensagens produzidas e trazer uma visão de futuro aos porto-alegrenses após o período crítico das enchentes, bem como combater a desinformação; e o Projeto Escuta que Faz Bem, iniciativa de curto prazo para a escuta ativa das vítimas das enchentes, que visa acolher os sentimentos de perda e luto, fortalecendo os recursos emocionais e a resiliência para a construção de novos caminhos de vida.
O HVC recebe animais que necessitam de cirurgia e funciona mediante o encaminhamento dos abrigos. Para isso, articulou a atuação entre o Exército Brasileiro, Hospital Veterinário da UFRGS, a Brigada Militar e o Hospital Vila Nova.
Jotz salienta que esse processo foi possível devido à empatia dos profissionais da saúde que, além de realizarem operações voluntariamente, agora combatem doenças como a pneumonia, ocasionada pela água contaminada das inundações. “Nós recebemos a mão de obra gratuita de veterinários e farmacêuticos, que estão aqui por amor e compaixão aos animais. Eles conseguem fazer várias cirurgias por dia, tratar diferentes casos, devolvendo a saúde a esses bichinhos”, explica o médico e pró-reitor de inovação da UFRGS.
De acordo com dados do governo, o número de animais resgatados no Estado ultrapassa três mil. Novas análises serão feitas e será necessário pensar no que fazer com aqueles que não forem encontrados pelos donos ou adotados.
Sobre o Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente
Foi criado com o intuito de mobilizar as forças da quádrupla hélice, que atuam no contexto do Pacto Alegre. O objetivo é fazer frente, de forma ecossistêmica, aos desafios atuais impostos pela enchente e trabalhar em medidas de prevenção.
“O Desafio Extraordinário Porto Alegre Resiliente abriga iniciativas e projetos, de curto e longo prazo, que objetivam atuar na mitigação dos efeitos das enchentes, decorrentes das mudanças climáticas, e na construção de uma nova visão de futuro da cidade e do Estado”, explica o Superintendente do Tecnopuc e representante da PUC-RS no Pacto Alegre, Jorge Audy.
Além do Hospital Veterinário de Campanha (HVC), cinco outros projetos do Pacto Alegre compõem o desafio. Eles englobam a discussão da emergência climática e ambiental que hoje assola o RS; a organização e atuação em abrigos e habitações de Porto Alegre, desde distribuição de alimentos até apoio psicossocial e segurança; a promoção de uma limpeza solidária, focada em residências e espaços públicos; a Comunicação Resiliente, que foca em orientar as mensagens produzidas e trazer uma visão de futuro aos porto-alegrenses após o período crítico das enchentes, bem como combater a desinformação; e o Projeto Escuta que Faz Bem, iniciativa de curto prazo para a escuta ativa das vítimas das enchentes, que visa acolher os sentimentos de perda e luto, fortalecendo os recursos emocionais e a resiliência para a construção de novos caminhos de vida.
A iniciativa envolve a Aliança para Inovação de Porto Alegre, que reúne as universidades UFRGS, PUCRS e Unisinos.