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Publicada em 31 de Maio de 2024 às 12:04

Prefeitura estima danos públicos de até R$ 8 bilhões em Porto Alegre após enchente

A apresentação da iniciativa aconteceu no Instituto Ling

A apresentação da iniciativa aconteceu no Instituto Ling

Giulian Serafim/ PMPA/JC
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Arthur Reckziegel
Arthur Reckziegel Repórter
A prefeitura lançou na manhã desta sexta-feira (31) o plano de ação Porto Alegre Forte e a plataforma Reconstruir Porto Alegre, que visam a recuperação da cidade após as chuvas e enchentes. A  iniciativa foi desenvolvida pela prefeitura com técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e contou com apoio da consultoria Alvarez & Marsal, que atuou na tragédia causada pelo furação Katrina nos Estados Unidos em 2005. 
A prefeitura lançou na manhã desta sexta-feira (31) o plano de ação Porto Alegre Forte e a plataforma Reconstruir Porto Alegre, que visam a recuperação da cidade após as chuvas e enchentes. A  iniciativa foi desenvolvida pela prefeitura com técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade (Smamus) e contou com apoio da consultoria Alvarez & Marsal, que atuou na tragédia causada pelo furação Katrina nos Estados Unidos em 2005. 
Dentre as ações imediatas que o plano prevê, destacam-se a recuperação dos serviços emergenciais, estruturação de abrigos provisórios e gestão financeira emergencial. A médio e longo prazo as ações são: análise de impactos macro econômicos e fontes de recurso, soluções definitivas de bombeamento e obras de drenagem, implementação de medidas para a retomada econômica e  programas de parcerias. 
A questão climática também foi pauta na apresentação da prefeitura. Temas como um plano de ação de adaptação climática, verificação de mudanças legislativas vantajosas e a apresentação de medidas de inovação e sustentabilidade foram citadas durante a fala da prefeitura.
As enchentes do mês de maio trouxeram um impacto são só para os moradores da Capital mas também para os órgãos públicos da cidade. Segundo a avalição apresentada, o custo público estimando da destruição até o momento varia entre R$ 6 bilhões e R$ 8 bilhões
Desse valor, R$ 600 milhões são da redução das receitas nesse momento, como IPTU, ISS, TCL, ITBI e outros gastos com abrigos, causa animal e receita Dmae e EPTC. Além disso, seriam R$ 5,5 bilhões com gastos em saúde, educação, habitação, áreas verdes, bombeamento e drenagem, entre outros. 
O prefeito Sebastião Melo afirmou que entre esse valor dos gastos não estão sendo contabilizados os reparos necessários junto ao Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos). "Se colocar o Dmae junto no cálculo o valor sobre demais. Só para construir um novo dique na FIERGS são R$150 milhões." afimou Melo.  
 

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