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Publicada em 31 de Maio de 2024 às 12:03

Cais Mauá recebe novas marcações de onde chegou a água do Guaíba

Uma chapa padrão de medição de topografia foi colocada no pórtico central

Uma chapa padrão de medição de topografia foi colocada no pórtico central

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Com previsão de duração de duas semanas, o estudo que tem o objetivo de estabelecer o nível que o Guaíba atingiu em 2024 em razão das enchentes está sendo realizado nas dependências do Cais Mauá. As medições serão feitas em 20 locais da Capital. A ação é desenvolvida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), pelo Serviço Geológico do Brasil e pelo Exército brasileiro. Nesta sexta-feira (31), as equipes do 1º Centro de Geoinformação do Exército estiveram nas dependências do Cais Mauá. O levantamento que também sendo realizado nas zonas Norte e Sul de Porto Alegre teve início na quarta-feira (29). 
Com previsão de duração de duas semanas, o estudo que tem o objetivo de estabelecer o nível que o Guaíba atingiu em 2024 em razão das enchentes está sendo realizado nas dependências do Cais Mauá. As medições serão feitas em 20 locais da Capital. A ação é desenvolvida pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), pelo Serviço Geológico do Brasil e pelo Exército brasileiro. Nesta sexta-feira (31), as equipes do 1º Centro de Geoinformação do Exército estiveram nas dependências do Cais Mauá. O levantamento que também sendo realizado nas zonas Norte e Sul de Porto Alegre teve início na quarta-feira (29). 
O major Felipe Diniz, chefe da Divisão de Geoinformação do Exército, disse que está sendo realizado um mapeamento com equipamentos de precisão para saber o nível exato que o Guaíba atingiu na enchente de maio de 2024. "Na verdade, é mais de um nível que vamos determinar. A cota vai variar em cada local. A cota da zona Norte será diferente da do Cais Mauá e da zona Sul. Por tudo isso, o estudo não é tão rápido", destaca.
Segundo Diniz, as medições serão feitas em 20 pontos diferentes - compreendidos entre o Cais Mauá, locais na zona Norte e na zona Sul de Porto Alegre - a partir de Ipanema. Neste momento, o trabalho dos militares do Exército brasileiro está concentrado no Cais Mauá e em alguns pontos da zona Norte da Capital.
As equipes formadas por engenheiros cartógrafos e topógrafos, vinculados ao 1º Centro de Geoinformação do Exército, ainda não foram até a zona Sul da cidade. No Cais Mauá, as medições foram realizadas na entrada do pórtico central, no local onde ficava a régua C6, que foi destruída pelas águas, no Cais Embarcadero e outros pontos, como os silos que armazenam grãos. "A nossa principal missão é estabelecer o nível de cota máxima de inundação do Guaíba em diversos pontos da Capital."
EVANDRO OLIVEIRA/JC
Levantamento dos militares no Cais Mauá terá duração de duas semanas (Evandro Oliveira/JC)
Os militares do 1º Centro de Geoinformação do Exército Brasileiro, em apoio à ANA e ao Serviço Geológico do Brasil, deverão apresentar os resultados no prazo de até duas semanas. Os dados do trabalhos de topografia para determinar a cota de inundação do Guaíba serão levados e processados na sede da unidade militar que funciona no morro Santa Tereza, em Porto Alegre.
Conforme o major, a verificação acontece em 20 pontos diferentes com a utilização do equipamento GNSS de precisão, que é uma espécie de GPS de alta exatidão. "Assim, é possível determinar informações geométricas da região, como coordenadas e altitudes, que servirão de amparo para a determinação da cota de inundação", acrescenta.
Uma chapa padrão de medição de topografia foi colocada pelo Exército brasileiro no pórtico central do Cais Mauá antes que a marca da enchente de 2024 desapareça. Na parede consta também uma placa com dados da enchente de maio de 1941 com a seguinte mensagem - altura da água em 7 de maio de 1941. 

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