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Publicada em 30 de Maio de 2024 às 17:15

Feriado é marcado por movimento na rodoviária provisória de Porto Alegre

Gaúchos reencontram a família no primeiro feriado após as enchentes

Gaúchos reencontram a família no primeiro feriado após as enchentes

Fabrine Bartz/Especial/JC
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Fabrine Bartz
O primeiro feriado após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul é marcado por recomeços. Nesta quinta-feira (30), mais de 100 pessoas circulam simultaneamente pela rodoviária provisória, localizada no terminal Antônio de Carvalho, no bairro Agronomia. A maioria se direciona ao encontro de parentes que residem em municípios afetados, além de pessoas de Santa Catarina que retornam ao Estado pela primeira vez depois das chuvas.“A gente chega e se depara com uma situação completamente diferente. Já faz tempo que não conseguia vir para o Sul. Minha família não foi afetada diretamente, mas toda a cidade está com um olhar triste”, relata a terapeuta ocupacional Manoela Marafiga, que veio de Santa Catarina e estava aguardando o ônibus para Santa Maria, no coração do Estado. Devido aos bloqueios nas rodovias, o percurso é feito por Osório.
O primeiro feriado após as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul é marcado por recomeços. Nesta quinta-feira (30), mais de 100 pessoas circulam simultaneamente pela rodoviária provisória, localizada no terminal Antônio de Carvalho, no bairro Agronomia. A maioria se direciona ao encontro de parentes que residem em municípios afetados, além de pessoas de Santa Catarina que retornam ao Estado pela primeira vez depois das chuvas.

“A gente chega e se depara com uma situação completamente diferente. Já faz tempo que não conseguia vir para o Sul. Minha família não foi afetada diretamente, mas toda a cidade está com um olhar triste”, relata a terapeuta ocupacional Manoela Marafiga, que veio de Santa Catarina e estava aguardando o ônibus para Santa Maria, no coração do Estado. Devido aos bloqueios nas rodovias, o percurso é feito por Osório.
LEIA MAIS: Com ampliação de linhas, Rodoviária no bairro Agronomia tem movimento intenso

Da rodoviária localizada no Centro de Porto Alegre, diariamente, saíam 240 ônibus. Agora, no novo espaço, 34 linhas estão em funcionamento. Essa redução consequentemente aumenta o tempo de espera dos usuários. O aposentado Cair Alves saiu de Taquara, na Região Metropolitana, logo cedo, às 7 horas. Chegou na rodoviária provisória pouco antes das 9h, mas esperou até às 11h para conseguir embarcar no ônibus para Santa Maria. “Há uma compreensão das pessoas e as coisas estão funcionando”, conta.

Já para a moradora de Minas do Leão, Sandra Pacheco, a transferência da rodoviária e a redução das linhas dificultou também a rotina de consultas do filho, que faz tratamentos em Unidades de Saúde de Porto Alegre. O Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) verifica o número de rodovias bloqueadas para possível ampliação das linhas. As passagens podem ser compradas no site da rodoviária de Porto Alegre ou de forma presencial
Devido ao impacto das chuvas, ainda não é possível calcular o prejuízo na estação localizada no Centro. Alguns pontos estão com água nesta quinta-feira. A prefeitura da Capital e as equipes da Veppo, empresa responsável pela rodoviária, realizam a limpeza. “Estamos avançando também na organização dos painéis, verificando aqueles que é possível recuperar e avaliando a compra de outros”, explica diretor de Operações da Estação Rodoviária, Giovanni Luigi.

Os danos afetam tanto o funcionamento das linhas de ônibus quanto a rotina dos comerciantes. Além da lama e da água, a falta de energia elétrica impacta no funcionamento das atividades. Todas as entradas de energia foram atingidas, sendo necessário a troca de todos os itens, segundo a análise realizada por engenheiros. “Não adianta ter a rodoviária funcionando se não há como sustentar o ir e vir das pessoas. Neste momento, não existe a possibilidade de pegar táxi, Uber ou qualquer outro meio”, lamenta Luigi.

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