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Publicada em 29 de Maio de 2024 às 18:20

Cidades temporárias em Porto Alegre e Canoas ainda não têm prazo definido para ficarem prontas

As casas da ONU já estão no Brasil e devem chegar a Canoas nos próximos dias

As casas da ONU já estão no Brasil e devem chegar a Canoas nos próximos dias

ONU/Divulgação/JC
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Bárbara Lima
Bárbara Lima Repórter
As cidades temporárias para abrigar pessoas que perderam tudo nas enchentes em Canoas e Porto Alegre ainda não têm um prazo definido para ficarem prontas. Questionado durante a coletiva de imprensa no Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (29), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que a construção das cidades é um dos maiores desafios.
As cidades temporárias para abrigar pessoas que perderam tudo nas enchentes em Canoas e Porto Alegre ainda não têm um prazo definido para ficarem prontas. Questionado durante a coletiva de imprensa no Ministério Extraordinário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (29), o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou que a construção das cidades é um dos maiores desafios.
Ele disse, ainda, que o município cedeu três espaços para a construção dos abrigos e que aguarda mais informações do Estado sobre o prazo de construção e conclusão desses espaços. O vice-governador Gabriel Souza, por sua vez, não participou da coletiva, mas afirmou à reportagem que a expectativa é construir os Centros Humanitários de Acolhimento, como também são chamadas as cidades temporárias, em menos de um mês.

“As casas da ONU (Organização das Nações Unidas) já estão no Brasil e devem chegar a Canoas nos próximos dias. Nossa expectativa é que em menos de um mês os espaços estejam prontos”, falou o vice-governador, que teria uma reunião com os ministros na Superintendência do Banco do Brasil, onde está acomodado o Ministério Extraordinário, na tarde desta quarta-feira. Serão cinco locais provisórios, dois em Canoas e três em Porto Alegre.

Gabriel disse também, que será necessário construir outras estruturas para o acolhimento das pessoas junto às casas temporárias. “Precisamos complementar as estruturas com banheiros, espaços para crianças e animais”. O governo também deve formalizar a cooperação com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), que fará a gestão das cidades temporárias. “É a instituição mais especializada do mundo para lidar com esse tipo de situação”, contextualizou.

Em Porto Alegre, o prefeito Melo afirmou que os abrigos que puderem continuar operando terão recursos da prefeitura, assim como a estádia solidária. Na cidade, os espaços disponíveis para as cidades temporárias são o Porto Seco, no estacionamento, o Centro Vida e um terreno localizado na Zona Sul. “Conosco isso já está sendo tratado há duas semanas”, disse.

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