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Publicada em 29 de Maio de 2024 às 19:12

Mais de 10 mil animais foram resgatados das enchentes em Porto Alegre

Dos 190 pets disponíveis para adoção na Lomba do Pinheiro, 33 são gatos

Dos 190 pets disponíveis para adoção na Lomba do Pinheiro, 33 são gatos

Fabrine Bartz/JC
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Fabrine Bartz
O número de animais resgatados desde o início das enchentes passou de 10 mil em Porto Alegre. Destes, 6 mil estão em abrigos temporários. Os pontos permanentes também realizam ações voltadas às chuvas, como o caso da Unidade de Saúde Animal Victória (Usav), na Lomba do Pinheiro. Atualmente, 190 pets estão no local aguardando um novo lar - 33 são gatos e os demais são cachorros. 
O número de animais resgatados desde o início das enchentes passou de 10 mil em Porto Alegre. Destes, 6 mil estão em abrigos temporários. Os pontos permanentes também realizam ações voltadas às chuvas, como o caso da Unidade de Saúde Animal Victória (Usav), na Lomba do Pinheiro. Atualmente, 190 pets estão no local aguardando um novo lar - 33 são gatos e os demais são cachorros. 
“Fomos a campo para resgatar esses animais nas áreas atingidas. Realizamos uma força-tarefa com o apoio da Defesa Civil, da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros”, detalha o secretário-adjunto da Causa Animal, Jairo Ávila. Após o resgate e antes da adoção, os animais são castrados, vacinados e microchipados. No último final de semana, a unidade abriu as portas para uma feira. O evento recebeu cerca de 300 visitantes. Dentre os 170 animais disponíveis, 80 encontraram novos tutores, sendo 50 cães e 30 gatos.
Localizada próxima a Viamão, a unidade na Lomba do Pinheiro foi erguida com recursos do empresário da indústria calçadista Alexandre Grendene e leva o nome da filha dele. Construída ainda em 2016, os atendimentos começaram em 2018. Além do canil, o espaço conta com um hospital veterinário. Nesta quarta-feira (29), a moradora da Zona Norte Paola Lopes, que é tutora da cadela Cacau, buscou atendimento pela segunda vez. “Ela fez uma cirurgia pela prefeitura, mas agora não consegue caminhar e os pontos não fecham. Achamos que ela está com um tumor”, lamentou Paola.
Assim como a Cacau, que não consegue caminhar, os animais atingidos pelas enchentes também chegam, principalmente, com demandas ortopédicas. Embora o espaço seja amplo, o tempo de espera para os atendimentos é relativamente longo. Nesta quarta, Paola ficou mais de uma hora aguardando.
Já na primeira vez que esteve no local, o tempo de espera passou de cinco horas. Antes do local abrir, às 8h, uma fila com mais de 20 tutores já estava formada. Durante a semana, o atendimento acontece até as 17h com acompanhamento veterinário vitalício para os animais adotados.

Outros 3,5 mil animais resgatados das áreas atingidas foram recebidos pelas equipes da prefeitura em pontos como a Usina do Gasômetro e no Viaduto Obirici, até o dia 10 de maio. Mais de 100 também estavam em um abrigo específico para animais na Zona Sul, o CTG Roda de Chimarrão. 

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