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Publicada em 26 de Maio de 2024 às 18:19

Início da semana será marcado por mais chuvas no RS

Segundo a MetSul, as regiões mais afetadas devem ser a Metade Leste e o Sul do Estado

Segundo a MetSul, as regiões mais afetadas devem ser a Metade Leste e o Sul do Estado

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Maio de 2024, além de estar eternizado como o período da maior crise climática e humanitária da história do Rio Grande do Sul, também figura como o mês mais chuvoso da Capital, Porto Alegre, desde 1916, quando começaram as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). E, como os gaúchos não estão tendo trégua ultimamente, os últimos dias dias dele serão marcados pela chegada de um ciclone extratropical no Estado e, consequentemente, mais chuva.
Maio de 2024, além de estar eternizado como o período da maior crise climática e humanitária da história do Rio Grande do Sul, também figura como o mês mais chuvoso da Capital, Porto Alegre, desde 1916, quando começaram as medições do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). E, como os gaúchos não estão tendo trégua ultimamente, os últimos dias dias dele serão marcados pela chegada de um ciclone extratropical no Estado e, consequentemente, mais chuva.
Conforme alerta a MetSul Meteorologia, a formação desse ciclone se dará nesta segunda-feira (27) e, logo de cara, trará novos eventos de chuva e ventos fortes, além de possíveis temporais isolados, durante o inicio da semana no Rio Grande do Sul. O fenômeno ainda deixará o mar agitado em grande parte da costa, com ressaca em diversas praias em todo o Sul do país.
A empresa destaca que as regiões mais afetadas deverão ser a Metade Leste e Sul do Estado, principalmente nos vales e Grande Porto Alegre. Na Capital, contudo, os volumes de chuva não serão tão altos quanto na última quinta-feira, quando a cidade registrou mais de 100 mm e viu seu sistema pluvial colapsar.  Agora, as previsões meteorológicas indicam acumulados de 30 mm a 50 mm e, nos cenários mais pessimistas, de 50 mm a 75 mm.
Apesar disso, a Defesa Civil municipal emitiu um alerta, válido até às 21h desta segunda, pedindo para que, quem habita imóveis em áreas de risco sujeitas a deslizamentos, busque auxílio e abrigo temporário junto a parentes ou na estrutura disponibilizada pela prefeitura. Os principais riscos são de descargas elétricas, corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores e novos alagamentos.
Também não se projeta precipitação excessiva sobre as bacias dos rios que enfrentaram enchentes e, portanto, não são esperados novos repiques significativos nos rios e lagos gaúchos. Onde mais deve chover é nas bacias dos rios Gravataí, Sinos e nascentes do Caí, mas sem volumes que causem uma grande cheia.
Por menos intuitivo que pareça, a chegada do ciclone extratropical é considerada pelos meteorologistas como muito positiva para os gaúchos. Afinal, após as chuvas, espera-se dias secos e com presença predominante do sol no Estado, o que proporcionará baixa dos níveis de vários corpos hídricos. 
"Este tipo de sistema costuma impulsionar ar seco para o Rio Grande do Sul quando começa a se afastar. Por isso, passada a instabilidade deste início de semana, que não vai trazer novas enchentes de rios nos locais já castigados, o ciclone vai garantir vários dias seguidos sem chuva volumosa ou com sol e nuvens, proporcionando a baixa dos níveis de vários rios", explica a MetSul.
Passado o momento mais crítico, na segunda, a terça-feira ainda será de chuva intensa no Sul do Estado, mas de avanço do ar seco nas demais regiões. A situação deve progredir ao longo da semana, até que, por volta de quinta, o Rio Grande do Sul inteiro esteja sob predomínio do sol.

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