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Publicada em 23 de Maio de 2024 às 20:37

Prefeitura de Porto Alegre volta a fechar as comportas do Cais Mauá

Ao longo das últimas semanas, Dmae havia reaberto elas para auxiliar no escoamento do Guaíba

Ao longo das últimas semanas, Dmae havia reaberto elas para auxiliar no escoamento do Guaíba

Alex Rocha/PMPA/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
As fortes chuvas que impactam a Capital também deram fim ao progressivo recuo do Guaíba. O lago, agora em oscilação, iniciou esta quinta-feira (23) marcando 3,82 m no Cais Mauá, atingiu pico de 3,94 m às 6h e, por volta das 18h, marcava 3,91 m. Com a previsão de mais chuvas e ingresso do vento Sul, responsável por represar o corpo hídrico, o prefeito Sebastião Melo ordenou o fechamento imediato de todas as comportas do Muro da Mauá.
As fortes chuvas que impactam a Capital também deram fim ao progressivo recuo do Guaíba. O lago, agora em oscilação, iniciou esta quinta-feira (23) marcando 3,82 m no Cais Mauá, atingiu pico de 3,94 m às 6h e, por volta das 18h, marcava 3,91 m. Com a previsão de mais chuvas e ingresso do vento Sul, responsável por represar o corpo hídrico, o prefeito Sebastião Melo ordenou o fechamento imediato de todas as comportas do Muro da Mauá.
Até então, Porto Alegre tinha cinco comportas abertas: as de número 3 (avenida Mauá), 11, 12, 13 e 14 (avenida Castelo Branco). Ao longo das últimas semanas, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) havia reaberto elas para auxiliar no escoamento do Guaíba. Porém, com a previsão do Executivo de um repique de até 50 cm do lago, o temor de que as águas voltassem falou mais alto.
Mesmo com a mudança de planejamento em relação ao principal sistema de proteção contra enchentes da Capital, o diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Maurício Loss, negou que as aberturas tenham sido um erro, reafirmando que o escoamento estava funcionando. 
De acordo com o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), "os novos cenários de previsão indicam cheia duradoura, com redução lenta dos níveis". Segundo boletim divulgado às 12h desta quinta-feira, o órgão recomenda atenção à possibilidade de retorno das águas em regiões recentemente drenadas e solicita, à prefeitura, atenção especial à população afetada e ações imediatas para manutenção das infraestruturas e serviços essenciais como o saneamento básico.
No boletim divulgado nesta quinta-feira, a Defesa Civil do RS informou que a tragédia no Estado já vitimou 163 pessoas, 64 estão desaparecidas e 581.643 desalojadas. Ao todo, são 2.342.460 pessoas afetadas em 469 municípios gaúchos.
 

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