O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, afirmou nesta quinta-feira (23), durante coletiva de atualização sobre o enfrentamento à enchente, que todos os documentos apresentados por entidades e instituições serão considerados para adequar o sistema de proteção contra cheias da cidade. A fala ocorreu ao mesmo tempo em que o Sindicato dos Engenheiros (Senge-RS) estava reunido para tratar do Sistema de Proteção contra Inundações de Porto Alegre e divulgou um manifesto assinado por 42 profissionais, indicando que a Capital não precisaria ter 10% da inundação se a manutenção fosse realizada. Segundo os engenheiros, procedimentos simples poderiam ter evitado o caos que vive a cidade atualmente.
Os documentos, segundo Melo, servirão como um somatório nas ações da prefeitura. Da mesma forma, a ideia é consultar o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) e as universidades. Durante a coletiva, o prefeito esclareceu a passagem das atribuições do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP) para o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). Essa troca, foi um processo difícil de adaptação, pois “o Dmae tinha expertise em tratar água e não questão pluvial. Tem um roteiro e ele precisa ser seguido”.
Com a retomada das chuvas e uma nova onda de inundação em Porto Alegre, a prefeitura suspendeu as aulas da rede municipal e do setor privado nesta sexta-feira (24). A Zona Sul e o Centro da cidade foram afetados diretamente, com mais de 112 milímetros em alguns pontos - o que ultrapassou a média histórica para o mês de maio. Devido ao impacto da chuva anterior, o novo alagamento ocorreu de forma mais rápida.
Com a retomada das chuvas e uma nova onda de inundação em Porto Alegre, a prefeitura suspendeu as aulas da rede municipal e do setor privado nesta sexta-feira (24). A Zona Sul e o Centro da cidade foram afetados diretamente, com mais de 112 milímetros em alguns pontos - o que ultrapassou a média histórica para o mês de maio. Devido ao impacto da chuva anterior, o novo alagamento ocorreu de forma mais rápida.
O sistema de drenagem, no entanto, precisa ser revisado na totalidade. “Sabíamos dessa previsão de chuva, o governo do Estado publicou e nós (prefeitura) também divulgamos. Não fomos pegos de surpresa, mas não esperávamos essa quantidade”, afirma Melo. O decreto de calamidade pública será utilizado para ações emergenciais na cidade.
O sistema de comportas, utilizado como medida contra cheias, será fechado novamente. O diretor-geral do Dmae, Maurício Loss explicou que elas haviam sido abertas para ajudar no escoamento das águas da enchente para o Guaíba.
Das 23 casas de bombas, 19 foram inundadas. Neste momento, 10 estão em funcionamento devido às ações realizadas pelo departamento. Na mobilidade, o caminho humanitário segue em funcionamento nas duas pistas. Embora tenha afirmado a desmobilização dos abrigos, com as novas chuvas, Melo fez um apelo para que esses espaços continuem abertos até segunda-feira (27). “Não podemos fechar os abrigos neste momento”, complementa.
A previsão do vento Sul para os próximos dias também terá impacto no escoamento para a Lagoa dos Patos. Não há previsão para retornar à normalidade.
Das 23 casas de bombas, 19 foram inundadas. Neste momento, 10 estão em funcionamento devido às ações realizadas pelo departamento. Na mobilidade, o caminho humanitário segue em funcionamento nas duas pistas. Embora tenha afirmado a desmobilização dos abrigos, com as novas chuvas, Melo fez um apelo para que esses espaços continuem abertos até segunda-feira (27). “Não podemos fechar os abrigos neste momento”, complementa.
A previsão do vento Sul para os próximos dias também terá impacto no escoamento para a Lagoa dos Patos. Não há previsão para retornar à normalidade.