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Publicada em 21 de Maio de 2024 às 18:12

Prefeitura descarta Estádio Olímpico como espaço para cidade provisória

Estádio não servirá como abrigo e seguirá sendo ponto de coleta de donativos

Estádio não servirá como abrigo e seguirá sendo ponto de coleta de donativos

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Fabrine Bartz
Com mais de 12 mil pessoas em abrigos devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto Alegre discute as possibilidades para as próximas semanas, considerando estruturas de curto, médio e longo prazo. Um destes espaços seria o antigo estádio Olímpico, no bairro Medianeira. No entanto, o prefeito Sebastião Melo deu o assunto como encerrado, durante coletiva nesta terça-feira (21). “Vou defender a ideia de que deveríamos colocar recursos públicos em abrigos que possam estender o seu tempo, (locais) que já estão construídos. Esse é o melhor caminho em vez de fazer grandes cidades provisórias”, argumenta Melo. Atualmente, Porto Alegre conta com 142 abrigos parceirizados e voluntariados. A vistoria realizada pela Defesa Civil constatou que o Olímpico, um desses prováveis pontos, não é o melhor local para receber pessoas.
Com mais de 12 mil pessoas em abrigos devido às enchentes no Rio Grande do Sul, a prefeitura de Porto Alegre discute as possibilidades para as próximas semanas, considerando estruturas de curto, médio e longo prazo. Um destes espaços seria o antigo estádio Olímpico, no bairro Medianeira. No entanto, o prefeito Sebastião Melo deu o assunto como encerrado, durante coletiva nesta terça-feira (21).

“Vou defender a ideia de que deveríamos colocar recursos públicos em abrigos que possam estender o seu tempo, (locais) que já estão construídos. Esse é o melhor caminho em vez de fazer grandes cidades provisórias”, argumenta Melo. Atualmente, Porto Alegre conta com 142 abrigos parceirizados e voluntariados. A vistoria realizada pela Defesa Civil constatou que o Olímpico, um desses prováveis pontos, não é o melhor local para receber pessoas.
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Segundo o diretor de Responsabilidade Social do Grêmio, Luiz Jacomini, “o prédio tem problemas estruturais que poderiam gerar mais conflitos e não conseguimos prever isso agora. Todos esses pontos foram colocados na mesa”. Caso o estádio estivesse apto para receber a população, essa questão ainda teria que passar pelo Conselho Deliberativo, o que demandaria mais tempo do que o esperado. O tema também foi abordado durante uma conversa, por telefone, entre Melo e o presidente do clube, Alberto Guerra.

Embora o terreno do Olímpico seja do Grêmio, os contratos firmados com as empresas Karagounis e OAS26 impedem que o espaço seja destinado para essa atividade. O clube, porém, realiza outras ações para auxiliar as vítimas da enchente. Até o momento, mais de 200 mil litros de água, 2 mil colchões e 1.800 marmitas foram entregues em abrigos. Além disso, foi instalado um heliponto no gramado suplementar do Olímpico para levar mantimentos para cidades mais distantes.
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O Grêmio, por meio do Instituto Geração Tricolor (IGT), também auxilia à comunidade TRI, destinada aos bairros Humaitá, Farrapos e Navegantes, vizinhos da Arena. Já o Inter, conforme o prefeito, chegou a oferecer o Gigantinho como abrigo, mas o local também foi afetado pelas cheias. Quando as águas baixarem, o assunto será retomado. Outros espaços foram avaliados pela prefeitura como o prédio da Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov).

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