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Publicada em 21 de Maio de 2024 às 15:35

Expectativa é avaliar danos no Salgado Filho a partir da sexta-feira, diz ministro

Terminais e pistas do aeroporto foram afetadas pela enchente

Terminais e pistas do aeroporto foram afetadas pela enchente

MAURICIO TONETTO/DIVULGAÇÃO/JC
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Agência Estado
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta terça-feira (21) que espera ser possível iniciar a avaliação dos danos sofridos pelo aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a partir da próxima sexta-feira (24). "Estamos torcendo para que a pista tenha secado integralmente até o final da semana para que possamos ter um diagnóstico mais claro sobre a situação do Salgado Filho", disse em entrevista à Globonews.
O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, afirmou nesta terça-feira (21) que espera ser possível iniciar a avaliação dos danos sofridos pelo aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, a partir da próxima sexta-feira (24). "Estamos torcendo para que a pista tenha secado integralmente até o final da semana para que possamos ter um diagnóstico mais claro sobre a situação do Salgado Filho", disse em entrevista à Globonews.
"Torcemos para que a pista não tenha sido afetada, mas se foi, vamos precisar fazer uma recuperação", afirmou Costa Filho, ao destacar que o aeroporto ficou inundado por 12 dias. Os recursos para a recuperação, segundo o ministro, serão de responsabilidade da Fraport, concessionária que administra o aeroporto.

O ministro voltou a afirmar que não há um prazo estimado para a retomada das atividades no aeroporto. Na semana passada, chegou a circular a informação de que isso poderia ocorrer em setembro. "A realidade é que nesse momento o aeroporto está fechado por tempo indeterminado porque não temos uma leitura clara para saber o diagnóstico", disse.
Sobre a realidade de dentro do terminal, Costa Filho destacou que será necessário um diagnóstico detalhado sobre impactos na parte elétrica, já que lojas e elevadores foram inundados.

Passagens

Costa Filho também comentou que, apesar dos apelos para sensibilidade sobre o preço das passagens aéreas no contexto da crise que afeta o Rio Grande do Sul, há limites de interferência do Estado.
"Falei com os três presidentes das aéreas apontando preocupação com o preço das passagens. Pedi que se sensibilizassem. A hora é de solidariedade", defendeu o ministro, que na sequência falou sobre as limitações: "o Estado não pode fazer nenhum tipo de intervenção no preço da passagem, temos que respeitar o livre mercado, mas já determinamos que a Anac monitore diariamente os preços", disse sobre a atuação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
 
Ainda como resposta aos altos preços dos bilhetes, Costa Filho falou da necessidade de comprar de forma programada com antecedência: "naturalmente, uma passagem de última hora fica mais cara", afirmou. O ministro também lembrou que, no primeiro trimestre deste ano, houve redução do preço das passagens em 14%.

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