Criado emergencialmente na região da Rodoviária, no Centro Histórico, o corredor humanitário de Porto Alegre tem o intuito de facilitar a saída da Capital para outras cidades gaúchas. O acesso surgiu como alternativa para desafogar a ERS-118 e pela RS-040.
Porém, de acordo com a Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC), não está havendo respeito por parte dos motoristas de veículos de passeio, que estão utilizando a via 24 horas por dia. A EPTC esclarece que isso não é permitido e que existe um horário pré-definido para o acesso de veículos de passeio.
De acordo com o presidente da EPTC, Pedro Bisch Neto, a circulação excessiva de veículos se dá pela falta de alternativas. "Milhares de veículos estão passando por ali, por isso está congestionado. Nesta terça (21) será aberto um segundo caminho que acabará com os problemas para deslocamento", afirma.
Neto está se referindo à passagem para veículos nas imediações da Estação Rodoviária em Porto Alegre que está sendo viabilizada pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (Smoi) e ficará livre para acesso a partir desta tarde.
Ainda segundo o presidente da EPTC, os problemas começaram pela deturpação do conceito de serviços essenciais. "Por exemplo, os serviços de saúde essenciais são muito variados. O conceito ficou dilatado". Ele ainda completou. "A fiscalização seria problemática também. Como cada a agente vai julgar o que é essencial. Faço um apelo público para que haja consciência. Só passa ali o que for essencial", afirma Neto.
Atualmente, o translado é permitido para:
• Caminhões de até 4,20 metros de altura com suprimentos para abrigos/hospitais/mercados/farmácias;
• Forças Armadas, ambulâncias, viaturas de segurança, profissionais da área médica em atividades essenciais;
• Viaturas em serviço e identificadas como Prefeitura de Porto Alegre, Governo do RS, Governo Federal;
• Ônibus intermunicipais e metropolitanos, vans escolares, táxis;
• Veículos de passeio das 22h às 05h.