Tão grande quanto a tragédia climática e suas consequência no Rio Grande do Sul é o tamanho da vontade da população em ajudar os atingidos pelas enchentes. Passado o primeiro momento, agora é preciso organizar essa grande quantidade de iniciativas individuais, públicas e privadas. O Pacto Alegre, por exemplo, lançou um movimento que atua na gestão de voluntários, abrigos, limpeza, ajuda humanitária aos desabrigados e animais atingidos.
• LEIA TAMBÉM: Quase 77 mil pessoas seguem em abrigos no RS
Chamado de desafio extraordinário Porto Alegre Resiliente, o projeto atua em cinco frentes. Em relação ao cuidado com a natureza, o projeto prevê o monitoramento de dados e o acompanhamento de uma estratégia de provisão de infraestrutura básica de água, energia e urbanismo. Além disso, será desenvolvido um plano de comunicação para gerenciamento da situação a curto, médio e longo prazo com foco na retomada da cidade. O plano inclui também a criação de um Hospital Veterinário de Campanha no estacionamento da Unisinos em Porto Alegre.
Em uma atuação articulada com a prefeitura da Capital, o foco deste pilar é a organização e atuação da Central de Abrigos de Porto Alegre (na ativação de voluntários no desenvolvimento de aplicações e sistemas, como o SOS RS Ajuda, Voluntários RS e o AbrigosRS). Dessa forma, serão coordenadas as atuações das entidades na área de voluntariado e das doações, visando orquestrar as múltiplas ações e iniciativas públicas e privadas.
Passado o pior momento das chuvas, outro braço da ação está voltado à limpeza de residências e espaços públicos afetados na cidade, com a colaboração de diferentes setores da sociedade. Focará na captação e no treinamento de voluntários, que passarão por treinamentos técnicos.
Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento Social do RS (Sedes) assinou um termo de cooperação com a plataforma Transforma Brasil, centralizando o recrutamento e organização de voluntários para auxiliar em diversas áreas atingidas pela enchente.
A prefeitura de Porto Alegre também trabalha com cadastro online para os interessados em atuar nos abrigos da Capital. Após a inscrição, o candidato deve aguardar contato da administração pública antes de se dirigir a qualquer abrigo, para evitar que haja sobrecarga de pessoas nos espaços e os coordenadores dos locais consigam organizar o acolhimento.
Nesse sentido, a Secretaria de Desenvolvimento Social do RS (Sedes) assinou um termo de cooperação com a plataforma Transforma Brasil, centralizando o recrutamento e organização de voluntários para auxiliar em diversas áreas atingidas pela enchente.
A prefeitura de Porto Alegre também trabalha com cadastro online para os interessados em atuar nos abrigos da Capital. Após a inscrição, o candidato deve aguardar contato da administração pública antes de se dirigir a qualquer abrigo, para evitar que haja sobrecarga de pessoas nos espaços e os coordenadores dos locais consigam organizar o acolhimento.
Em São Leopoldo, as pessoas que tenham interesse em auxiliar nos espaços de acolhimento, espaços pets e locais de distribuição de donativos podem se cadastrar na Central de Voluntariado. Para participar, é preciso ser maior de 18 anos, mas menores de idade devem ser acompanhados pelos responsáveis.