As 18 bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) devem chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta sexta-feira (17). Ceará, Alagoas e Pernambuco também irão direcionar equipamentos ao Estado, totalizando 27. No primeiro momento, as bombas serão destinadas para esvaziar as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Devido a insuficiência do sistema de diques, criado com base na enchente de 1941, Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo apresentam dificuldades no bombeamento de água. “Temos grandes piscinas na Região Metropolitana de Porto Alegre”, afirmou o Ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Um estudo para revisar o sistema de diques nos municípios será realizado pelo Governo Federal.
Anterior a reunião desta tarde, Pimenta esteve com prefeitos de diferentes municípios atingidos pelas chuvas. Pela primeira vez, as prefeituras organizam planos de restabelecimento e bombeamento de água. Até o momento, foram aprovados 277 planos. Destes, 96 são de ajuda humanitária, outros 96 são de ajuda humanitária solicitados pelas prefeituras por ofício e 75 de são de restabelecimento, além de 10 planos de reconstrução. A Defesa Civil Nacional irá financiar a atividade.
Conforme o Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, bombear a água e fazer a limpeza vai auxiliar na precificação da reconstrução. “Os prefeitos, o governador e o Governo Federal precisam fazer o levantamento”, complementa. No primeiro momento, será realizado um cadastro nos municípios atingidos para identificar as pessoas que fazem parte das famílias que receberão o Auxílio Reconstrução de R$5,1 mil.
Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Guaíba e Gravataí são responsáveis por abrigar mais de 80% das pessoas atingidas. Por isso, o direcionamento do Governo Federal para a Região Metropolitana. Na área da saúde, mais de R$ 63 milhões do Ministério da Saúde foram destinados ao Rio Grande do Sul. Dois hospitais de campanha foram instalados, um em Canoas e outro em Porto Alegre.
“As principais demandas são de doenças respiratórias e gastrointestinais. Estamos monitorando os casos de leptospirose, mas não há um aumento extraordinário. Há casos de dengue, mas de maneira controlada”, esclarece o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda. Uma portaria foi publicada nesta sexta-feira (17) com 890 vagas emergências e temporárias para o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). As vagas permitem a abertura de 105 leitos clínicos e 10 pediátricos.
A publicação de outras portarias também irá garantir R$30 milhões para custeio de ações de alta e média complexidade em Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires, Torres e Porto Alegre. O Ministério da Saúde também destinou R$ 3 mil ao Hospital São Lucas da Pucrs, um dos mais afetados pelo temporal de janeiro.
A reunião entre ministros ocorreu na tarde desta sexta-feira (17), na Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Independência.
A publicação de outras portarias também irá garantir R$30 milhões para custeio de ações de alta e média complexidade em Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires, Torres e Porto Alegre. O Ministério da Saúde também destinou R$ 3 mil ao Hospital São Lucas da Pucrs, um dos mais afetados pelo temporal de janeiro.
A reunião entre ministros ocorreu na tarde desta sexta-feira (17), na Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Independência.