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Publicada em 17 de Maio de 2024 às 16:25

Estado recebe 18 bombas da Sabesp para escoamento da água

Os 18 equipamentos serão destinados para esvaziar as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre

Os 18 equipamentos serão destinados para esvaziar as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre

Lucas Leffa/Presidência da República/JC
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Fabrine Bartz
As 18 bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) devem chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta sexta-feira (17). Ceará, Alagoas e Pernambuco também irão direcionar equipamentos ao Estado, totalizando 27. No primeiro momento, as bombas serão destinadas para esvaziar as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre.
As 18 bombas da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) devem chegar ao Rio Grande do Sul ainda nesta sexta-feira (17). Ceará, Alagoas e Pernambuco também irão direcionar equipamentos ao Estado, totalizando 27. No primeiro momento, as bombas serão destinadas para esvaziar as cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Devido a insuficiência do sistema de diques, criado com base na enchente de 1941, Porto Alegre, Canoas, Guaíba e São Leopoldo apresentam dificuldades no bombeamento de água. “Temos grandes piscinas na Região Metropolitana de Porto Alegre”, afirmou o Ministro da Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta. Um estudo para revisar o sistema de diques nos municípios será realizado pelo Governo Federal.
Anterior a reunião desta tarde, Pimenta esteve com prefeitos de diferentes municípios atingidos pelas chuvas. Pela primeira vez, as prefeituras organizam planos de restabelecimento e bombeamento de água. Até o momento, foram aprovados 277 planos. Destes, 96 são de ajuda humanitária, outros 96 são de ajuda humanitária solicitados pelas prefeituras por ofício e 75 de são de restabelecimento, além de 10 planos de reconstrução. A Defesa Civil Nacional irá financiar a atividade.
Conforme o Ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, bombear a água e fazer a limpeza vai auxiliar na precificação da reconstrução. “Os prefeitos, o governador e o Governo Federal precisam fazer o levantamento”, complementa. No primeiro momento, será realizado um cadastro nos municípios atingidos para identificar as pessoas que fazem parte das famílias que receberão o Auxílio Reconstrução de R$5,1 mil.
Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Guaíba e Gravataí são responsáveis por abrigar mais de 80% das pessoas atingidas. Por isso, o direcionamento do Governo Federal para a Região Metropolitana. Na área da saúde, mais de R$ 63 milhões do Ministério da Saúde foram destinados ao Rio Grande do Sul. Dois hospitais de campanha foram instalados, um em Canoas e outro em Porto Alegre.
“As principais demandas são de doenças respiratórias e gastrointestinais. Estamos monitorando os casos de leptospirose, mas não há um aumento extraordinário. Há casos de dengue, mas de maneira controlada”, esclarece o secretário de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Adriano Massuda. Uma portaria foi publicada nesta sexta-feira (17) com 890 vagas emergências e temporárias para o Grupo Hospitalar Conceição (GHC). As vagas permitem a abertura de 105 leitos clínicos e 10 pediátricos.

A publicação de outras portarias também irá garantir R$30 milhões para custeio de ações de alta e média complexidade em Parobé, Estrela, Caxias do Sul, Rio Grande, Santana do Livramento, Igrejinha, Venâncio Aires, Torres e Porto Alegre. O Ministério da Saúde também destinou R$ 3 mil ao Hospital São Lucas da Pucrs, um dos mais afetados pelo temporal de janeiro.

A reunião entre ministros ocorreu na tarde desta sexta-feira (17), na Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Independência.
 

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