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Publicada em 16 de Maio de 2024 às 21:10

Dmae reativará mais três casas de bomba até sábado

Até o momento, apenas nove das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial da Capital estão funcionando

Até o momento, apenas nove das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial da Capital estão funcionando

Arthur Reckziegel/Especial/Jc
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Depois de reativar a Estação de Tratamento de Água (ETA) Moinhos de Vento, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) agora concentra seus esforços na retomada das operações nas casas de bombas que precisaram ser desligadas em meio ao evento climático extremo enfrentado na Capital. Segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, o objetivo é de que, até o próximo sábado, 12 das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial (Ebaps) estejam funcionando na drenagem urbana da Capital.
Depois de reativar a Estação de Tratamento de Água (ETA) Moinhos de Vento, o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) agora concentra seus esforços na retomada das operações nas casas de bombas que precisaram ser desligadas em meio ao evento climático extremo enfrentado na Capital. Segundo o diretor-geral do Dmae, Maurício Loss, o objetivo é de que, até o próximo sábado, 12 das 23 Estações de Bombeamento de Água Pluvial (Ebaps) estejam funcionando na drenagem urbana da Capital.
No auge da enchente, na segunda-feira, 6 de maio, apenas quatro casas de bombas estavam funcionando. A maioria não deu conta da demanda e teve que ser desligada ou por segurança, para evitar acidentes elétricos, ou por inundação. Esse comprometimento no sistema de proteção contra cheias permitiu que bairros como Menino Deus e Cidade Baixa fossem alagados.
Desde aquele momento, cinco delas já foram reativadas e, com isso, diversos pontos da cidade já começaram a ver o escoamento da água mesmo com o Guaíba ainda em um nível muito elevado. Agora, as próximas Ebaps previstas para serem reativadas são a 4, 6 e 13, contemplando as regiões da avenida Assis Brasil até a avenida Sertório, o bairro Anchieta, que inclui o Aeroporto Salgado Filho e o bairro Menino Deus.
Conforme explica Loss, o principal empecilho para colocar as casas de bomba em funcionamento tem sido logístico, já que, em locais com muita inundação, o maquinário do Dmae não consegue chegar.
"Só conseguimos religar as Ebaps acessíveis, com baixo nível de inundação. Nelas, fazemos a secagem completa e depois partimos para a recuperação dos motores e painéis. Algumas estão tendo que ser reativadas através de geradores”, destaca.
A próxima Estação de Bombeamento de Água Pluvial que o Departamento pretende reativar depois das três citadas anteriormente é a 20, localizada na Zona Norte da Capital. De acordo com o diretor, a tendência é de que o trabalho flua cada vez mais rápido nos próximos dias. “Chegamos a ter apenas quatro e agora já chegamos a nove. Com as águas baixando, estamos conseguindo acelerar esse processo... depois dessas três, partiremos para outras e assim sucessivamente”, finaliza.

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