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Publicada em 16 de Maio de 2024 às 13:05

Hospital Mãe de Deus fará plano para amenizar efeitos de alagamentos

Água no subsolo chegou a 2 metros de altura; local está embarrado e passa por limpeza

Água no subsolo chegou a 2 metros de altura; local está embarrado e passa por limpeza

TÂNIA MEINERZ/JC
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Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor-executivo
O Hospital Mãe de Deus, fechado desde o início do alagamento que atingiu a avenida José de Alencar, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, terá um plano para minimizar os efeitos de futuras enchentes. A informação foi divulgada pelo diretor de operações do local, Clayton Moraes, durante coletiva de imprensa. Ele prevê a reabertura dentro de 15 a 20 dias.
O Hospital Mãe de Deus, fechado desde o início do alagamento que atingiu a avenida José de Alencar, no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, terá um plano para minimizar os efeitos de futuras enchentes. A informação foi divulgada pelo diretor de operações do local, Clayton Moraes, durante coletiva de imprensa. Ele prevê a reabertura dentro de 15 a 20 dias.
“Recebemos a visita de engenheiros de São Paulo para nos ajudar a entender a extensão do dano elétrico no prédio. Eles ainda têm uma rede muito adequada de fornecedores para trazer materiais para cá”, informa.
TÂNIA MEINERZ/JC
“Estamos estudando um plano de curto prazo, esse de 20 dias, para reabrir, e um de médio prazo, de três a seis meses, para levar estruturas para outro andar”, afirma.
Isso tornaria, segundo Moraes, o hospital mais seguro. Atualmente, há uma casa de bombas própria subterrânea, mas ela ficou submersa. A água chegou a 2 metros de altura no subsolo do Mãe de Deus, e não atingiu o andar térreo. 
TÂNIA MEINERZ/JC
Na manhã desta quinta-feira (16), o local continuava sem luz. Alguns desavisados chegavam em busca de atendimento na emergência e eram informados sobre a suspensão dos serviços. Se vê, ainda, chegada de materiais e uma equipe fica coordenando os trabalhos na porta de entrada. Motoristas que deixaram carros no estacionamento já podem retirá-los. 
Devido à enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul, no dia 4 de maio, o Mãe de Deus foi fechado e a evacuação foi concluída no dia 5. Os pacientes acabaram sendo transferidos para instituições como Divina Providência, Santa Casa de Misericórdia, Ernesto Dornelles, Hospital da Pucrs e da Brigada Militar.
Atualmente, não há nenhum serviço em funcionamento no complexo da José de Alencar. “Iniciamos hoje o processo de limpeza, estamos drenando o subsolo e retirando entulhos. A partir disso, conseguiremos acessar a subestação elétrica, de gases e hidráulica para começar a reparar essas estruturas”, expôs Moraes.
TÂNIA MEINERZ/JC
Depois, luz, água e gás serão restabelecidos. Os serviços do Mãe de Deus continuam ocorrendo na rua Orfanatrófio, através do Centro de Radioterapia, voltado a pacientes oncológicos, e na unidade da Carlos Gomes, que atende emergência traumatológica, cirurgia e hemodiálise. 
Ainda não há ideia do impacto financeiro. “Já há alguns valores preliminares que são bem altos”, comentou Moraes, sem dar números exatos. Entre os equipamentos afetados, está um de raio-x, que é fixo, computadores e a central de controle, que faz toda parte de fluxo do paciente.

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