No combate às enchentes, que se intensificaram nos últimos dias, o município de Rio Grande, no Sul do Estado, lida com uma crescente na cheia da Lagoa dos Patos, atuando no controle de danos e suporte aos afetados pela tragédia que assola o RS. Nesta quarta-feira, o estuário atingiu a cota de 2,5 metros - 60cm acima do nível do Cais -, de acordo com a medição das 17h.
Com 506 pessoas em abrigos, a prefeitura segue atenta ao avanço das águas, que não têm previsão de melhora enquanto o vento se mantiver no sentido sudoeste - a velocidade desta quarta era de 24km/h.
Além dos danos à população, a cidade segue operando sem a capacidade plena. Enquanto as aulas na rede municipal estão suspensas até sexta-feira, seis linhas de ônibus se mantêm inoperantes por conta dos alagamentos.
Com a sede da Secretaria de Saúde fechada, sequer a farmácia municipal está atendendo. Além disso, são quatro postos de saúde com serviço suspenso e um atuando com equipe reduzida. Por conta do funcionamento comprometido em diversas frentes, o Sindilojas de Rio Grande emitiu um comunicado orientando o fechamento temporário do comércio. Em nota, o sindicato pede a "compreensão de todos empresários, colaboradores e clientes neste momento desafiador".
As rodovias, por sua vez, seguem funcionando normalmente. O mesmo para a coleta de lixo domiciliar, que está suspensa apenas em ruas alagadas. Por outro lado, a coleta seletiva não opera, e os veículos estão destinados ao apoio à Defesa Civil.
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Pelotas segue com a mesma situação. Nesta quarta, a cidade registrou o nível de 2,6 metros na Lagoa dos Patos, 10cm a mais do que o município vizinho. Já o Canal São Gonçalo atingiu a marca de 2,82 metros.