Desde o início das fortes chuvas no Rio Grande do Sul, tanto a Secretaria Estadual de Saúde (SES) quanto às secretarias municipais orientam à população referente aos sintomas de leptospirose. No entanto, com mais de 15 dias em meio à enchente, o governo gaúcho desconhece o número de pessoas contaminadas pela doença, pois trata-se de um período de incubação. A SES estima um aumento expressivo nas próximas semanas.
Além disso, devido ao alagamento no Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Procergs), não é possível acessar o número de pessoas infectadas pela doença no restante do ano e em enchentes anteriores como a do Vale do Taquari, em setembro do ano passado. Isso porque os sistemas estão fora do ar, o que vale também para o Painel de Monitoramento da Dengue.
Além disso, devido ao alagamento no Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Procergs), não é possível acessar o número de pessoas infectadas pela doença no restante do ano e em enchentes anteriores como a do Vale do Taquari, em setembro do ano passado. Isso porque os sistemas estão fora do ar, o que vale também para o Painel de Monitoramento da Dengue.
Uma nota técnica divulgada pela Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) recomenda o uso de remédios para a prevenção contra leptospirose para as pessoas que estão em situação de alto risco no Estado com as enchentes. O documento considera que as pessoas expostas às águas por período prolongado, como socorristas de resgates e voluntários, são de alto risco e recomendam o uso de medicamentos preventivos. O principal é o doxiciclina, que deve ser administrado em dose única para adultos e com base no peso corporal para crianças.
“No atendimento, não categorizamos o tipo de público, mas há tanto moradores da cidade quanto voluntários”, explica a enfermeira Jana Ferrer, chefe da equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis de Porto Alegre. Conforme a profissional, uma pessoa que apresente sintomas como febre alta e dor no corpo, após exposição com a água contaminada, já é considerada um caso suspeito de leptospirose.
“No atendimento, não categorizamos o tipo de público, mas há tanto moradores da cidade quanto voluntários”, explica a enfermeira Jana Ferrer, chefe da equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis de Porto Alegre. Conforme a profissional, uma pessoa que apresente sintomas como febre alta e dor no corpo, após exposição com a água contaminada, já é considerada um caso suspeito de leptospirose.
Em Porto Alegre, 16 pontos realizam a coleta de exames. As Clínicas da Família Álvaro Difini, Campo da Tuca, 1º de Maio, Morro Santana e IAPI estão abertas à população. Assim como as Unidades de Saúde Camaquã, Bom Jesus, Conceição, Chácara da Fumaça, Ramos e Rubem Berta, além das Unidades de Saúde São Carlos e Mapa. O Laboratório Central da Capital e o Laboratório Municipal do Hospital Materno Infantil Presidente Vargas e o Centro de Saúde Murialdo também são pontos de coleta.
Durante o período de resgate, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) iniciou a coleta de amostras para uma análise de identificação. “A ideia é tentar caracterizar a água da inundação para saber com mais de precisão a que as pessoas estão expostas”, explicou Maurício Paixão.
Durante o período de resgate, o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) iniciou a coleta de amostras para uma análise de identificação. “A ideia é tentar caracterizar a água da inundação para saber com mais de precisão a que as pessoas estão expostas”, explicou Maurício Paixão.
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O IPH dispõe de barcos e atuou diretamente nas ações de resgate no bairro Humaitá e na Região das Ilhas. Até o momento, foram coletadas 100 amostras dos dois lados do Guaíba. A pesquisa considera 52 parâmetros. Até então, foi identificada uma grande quantidade de fósforo, o que indica poluição de carga orgânica similar à água de esgoto. Os primeiros resultados devem ser divulgados na próxima semana.
Conforme a SES, os casos de dengue aumentaram desde o início das chuvas. Até esta segunda-feira (13), 1190.388 casos de dengue foram notificados no Rio Grande do Sul, dos quais 116.517 foram confirmados, 38.463 descartados e 31.931 ainda estão em investigação. O Estado contabiliza 138 óbitos pela doença.
O IPH dispõe de barcos e atuou diretamente nas ações de resgate no bairro Humaitá e na Região das Ilhas. Até o momento, foram coletadas 100 amostras dos dois lados do Guaíba. A pesquisa considera 52 parâmetros. Até então, foi identificada uma grande quantidade de fósforo, o que indica poluição de carga orgânica similar à água de esgoto. Os primeiros resultados devem ser divulgados na próxima semana.
Conforme a SES, os casos de dengue aumentaram desde o início das chuvas. Até esta segunda-feira (13), 1190.388 casos de dengue foram notificados no Rio Grande do Sul, dos quais 116.517 foram confirmados, 38.463 descartados e 31.931 ainda estão em investigação. O Estado contabiliza 138 óbitos pela doença.