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Publicada em 14 de Maio de 2024 às 13:03

Abastecimento de água de hospitais ainda depende de caminhões-pipa

Após manobra do Dmae, demanda diária da Santa Casa da Capital caiu de 45 para 20 caminhões

Após manobra do Dmae, demanda diária da Santa Casa da Capital caiu de 45 para 20 caminhões

Cesar Lopes/PMPA/JC
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Osni Machado
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), neste momento, trabalha para colocar em funcionamento o motor da estação de bombeamento de água bruta, localizada na avenida Voluntários da Pátria. Esta estação é responsável pela captação de água para a Estação de Tratamento de Água ETA Moinhos de Vento. Isto que causou o problema do abastecimento em hospitais, que ainda dependem de caminhões pipa.O Dmae está tentando recuperar esse motor, fazer a sua instalação nas próximas horas e tentar religar parcialmente a ETA do Moinhos de Vento. Os hospitais como Clínicas e a Santa Casa estão recebendo água do sistema Moinhos de Vento graças a um desvio no sistema. O Dmae conseguiu manobrar a rede para desafogar um pouco o abastecimento dos hospitais, que estava sendo feito somente com os caminhões-pipa. Para ter uma ideia, a ETA é responsável pelo abastecimento de 21 bairros da Capital, entre eles, Moinhos de Vento, Bom Fim, Azenha, Centro Histórico, Cidade Baixa, Praia de Belas, Rio Branco e Auxiliadora, onde vivem cerca de 170 mil pessoas, incluindo os hospitais Fêmina, Moinhos de Vento, Pronto Socorro, Santa Casa de Misericórdia e Hospital de Clínicas.A Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Clínica de Porto Alegre voltaram a ter abastecimento de água, porém, ainda dependem dos caminhões-pipa. O retorno do abastecimento só foi possível graças a uma manobra na rede feita pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) para levar água da Estação de Tratamento Moinhos de Vento (ETA), a única que está desligada no momento, para atender a região em que estão localizados os hospitais.De acordo com o diretor-geral da Santa Casa, médico Júlio Matos, desde o domingo (12), com a manobra feita pelo Dmae para trazer água da ETA Menino Deus, o hospital começou a receber água por este desvio e isto, segundo ele, trouxe benefícios. O diretor-geral explica que a Santa Casa continua recebendo o abastecimento dos caminhões-pipa, porém, isto ocorre em menor número. A demanda diária de água da Santa Casa era de 40 a 45 caminhões-pipa e caiu para 20 com o retorno da água.De domingo (dia 5) até segunda-feira (14), todos os atendimentos eletivos estavam suspensos; com a retomada da água, eles voltam a ser realizados, primeiro com exames e consultas. A partir de hoje, retoma de modo gradual, ou seja, por etapas. “Foram duas semanas praticamente sem água”, cita.O Hospital Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) também recebe água que vem da ETA Moinhos de Vento através desta manobra feita na rede. O hospital continua recebendo abastecimento via caminhões-pipa.No Hospital Moinhos de Vento o abastecimento de água está sendo feito, desde o dia 3 de maio, por meio de caminhões-pipa do Dmae. De acordo com a instituição hospitalar todo o recurso hídrico que chega à instituição é testado, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade, antes de entrar nos reservatórios.Já o Hospital Fêmina continua sem o abastecimento de água nesta terça-feira (14). Conforme informações do hospital, localizado na rua Mostardeiro, 17, as atividades hospitalares ocorrem graças ao fornecimento que é feito através de caminhões-pipa do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).No Fêmina, a expectativa é de que o abastecimento seja normalizado nesta tarde de terça-feira (14). Fontes do hospital informam que não têm um parâmetro para medir o consumo diário. De acordo com eles, ontem, segunda-feira, o hospital necessitava de três caminhões-pipa.Normalmente, o Fêmina precisa de ao redor de 20 mil metros cúbicos de água, porém, depende do consumo, em casos como de cirurgias complexas e da taxa de ocupação. Por exemplo, nesta segunda-feira, o estabelecimento hospitalar consumiu 60 metros cúbicos de água. O hospital também vem recebendo doações de água vinda de outros locais.Já o Hospital de Clínica de Porto Alegre está sendo abastecido pela rede Moinhos de Vento e, neste momento, a situação está equalizada, sem a necessidade de caminhões-pipa. Em relação aos atendimentos, nos ambulatórios, consultas e exames eletivos estão cancelados até o dia 17 de maio. Por outro lado, estão mantidas as consultas e os atendimentos oncológicos, quimioterapia, radioterapia, diálise, transplantados e gestantes de alto risco.As cirurgias e os procedimentos do hospital estão sendo ampliados gradualmente. Isto está ocorrendo, porque o HCPA tem muitos funcionários que perderam tudo e que têm dificuldades de deslocamento. O Hospital está organizando apoio e transporte para aqueles que tem condições, para recuperar a força de trabalho.
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), neste momento, trabalha para colocar em funcionamento o motor da estação de bombeamento de água bruta, localizada na avenida Voluntários da Pátria. Esta estação é responsável pela captação de água para a Estação de Tratamento de Água ETA Moinhos de Vento. Isto que causou o problema do abastecimento em hospitais, que ainda dependem de caminhões pipa.

O Dmae está tentando recuperar esse motor, fazer a sua instalação nas próximas horas e tentar religar parcialmente a ETA do Moinhos de Vento. Os hospitais como Clínicas e a Santa Casa estão recebendo água do sistema Moinhos de Vento graças a um desvio no sistema. O Dmae conseguiu manobrar a rede para desafogar um pouco o abastecimento dos hospitais, que estava sendo feito somente com os caminhões-pipa.

Para ter uma ideia, a ETA é responsável pelo abastecimento de 21 bairros da Capital, entre eles, Moinhos de Vento, Bom Fim, Azenha, Centro Histórico, Cidade Baixa, Praia de Belas, Rio Branco e Auxiliadora, onde vivem cerca de 170 mil pessoas, incluindo os hospitais Fêmina, Moinhos de Vento, Pronto Socorro, Santa Casa de Misericórdia e Hospital de Clínicas.

A Santa Casa de Misericórdia e o Hospital de Clínica de Porto Alegre voltaram a ter abastecimento de água, porém, ainda dependem dos caminhões-pipa. O retorno do abastecimento só foi possível graças a uma manobra na rede feita pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) para levar água da Estação de Tratamento Moinhos de Vento (ETA), a única que está desligada no momento, para atender a região em que estão localizados os hospitais.

De acordo com o diretor-geral da Santa Casa, médico Júlio Matos, desde o domingo (12), com a manobra feita pelo Dmae para trazer água da ETA Menino Deus, o hospital começou a receber água por este desvio e isto, segundo ele, trouxe benefícios.

O diretor-geral explica que a Santa Casa continua recebendo o abastecimento dos caminhões-pipa, porém, isto ocorre em menor número. A demanda diária de água da Santa Casa era de 40 a 45 caminhões-pipa e caiu para 20 com o retorno da água.

De domingo (dia 5) até segunda-feira (14), todos os atendimentos eletivos estavam suspensos; com a retomada da água, eles voltam a ser realizados, primeiro com exames e consultas. A partir de hoje, retoma de modo gradual, ou seja, por etapas. “Foram duas semanas praticamente sem água”, cita.

O Hospital Pronto Socorro de Porto Alegre (HPS) também recebe água que vem da ETA Moinhos de Vento através desta manobra feita na rede. O hospital continua recebendo abastecimento via caminhões-pipa.

No Hospital Moinhos de Vento o abastecimento de água está sendo feito, desde o dia 3 de maio, por meio de caminhões-pipa do Dmae. De acordo com a instituição hospitalar todo o recurso hídrico que chega à instituição é testado, com o objetivo de garantir a segurança e a qualidade, antes de entrar nos reservatórios.

Já o Hospital Fêmina continua sem o abastecimento de água nesta terça-feira (14). Conforme informações do hospital, localizado na rua Mostardeiro, 17, as atividades hospitalares ocorrem graças ao fornecimento que é feito através de caminhões-pipa do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae).

No Fêmina, a expectativa é de que o abastecimento seja normalizado nesta tarde de terça-feira (14). Fontes do hospital informam que não têm um parâmetro para medir o consumo diário. De acordo com eles, ontem, segunda-feira, o hospital necessitava de três caminhões-pipa.

Normalmente, o Fêmina precisa de ao redor de 20 mil metros cúbicos de água, porém, depende do consumo, em casos como de cirurgias complexas e da taxa de ocupação. Por exemplo, nesta segunda-feira, o estabelecimento hospitalar consumiu 60 metros cúbicos de água. O hospital também vem recebendo doações de água vinda de outros locais.

Já o Hospital de Clínica de Porto Alegre está sendo abastecido pela rede Moinhos de Vento e, neste momento, a situação está equalizada, sem a necessidade de caminhões-pipa. Em relação aos atendimentos, nos ambulatórios, consultas e exames eletivos estão cancelados até o dia 17 de maio. Por outro lado, estão mantidas as consultas e os atendimentos oncológicos, quimioterapia, radioterapia, diálise, transplantados e gestantes de alto risco.

As cirurgias e os procedimentos do hospital estão sendo ampliados gradualmente. Isto está ocorrendo, porque o HCPA tem muitos funcionários que perderam tudo e que têm dificuldades de deslocamento. O Hospital está organizando apoio e transporte para aqueles que tem condições, para recuperar a força de trabalho.

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