Ultrapassam 10 dias desde que o alagamento impede, ainda por tempo indeterminado, o tráfego na principal rota de ligação de Cachoeirinha, e o Vale do Gravataí, a Porto Alegre, na ponte sobre o Rio Gravataí e a Avenida Assis Brasil, que segue com volumes elevados de água dos dois lados. Ainda assim, o transporte público metropolitano começou a operar às 5h desta terça, mas representará uma longa viagem.
O trajeto, que normalmente compreende 20 quilômetros, com as vias possíveis de trafegar, passa a ter mais de 40 quilômetros, e o tempo no coletivo, como estima a empresa Transcal, que opera as linhas entre Cachoeirinha e a Capital, pelo congestionamento, equivale a uma viagem entre Porto Alegre e Rio Grande, por exemplo, entre quatro e cinco horas de duração.
A empresa reativou duas linhas até o momento — com saídas dos bairros Granja Esperança e Morada do Vale —, com apenas quatro horários diários. Com o bloqueio da Avenida Assis Brasil e a restrição do acesso à Capital pela Freeway — limitado ao corredor humanitário —, os ônibus precisam fazer a rota até Gravataí, pela rodovia, e a partir dali, acessar a ERS-118, cruzar Alvorada e chegar a Porto Alegre pela Avenida Baltazar de Oliveira, até o Terminal Triângulo. Em Gravataí, a empresa Sogil ainda não retomou as viagens a Porto Alegre.