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Publicada em 11 de Maio de 2024 às 15:48

Mais de 13 mil pessoas precisam de doações em 144 abrigos de Porto Alegre

Muitos locais sofrem com escassez de itens essenciais e de água potável

Muitos locais sofrem com escassez de itens essenciais e de água potável

TÂNIA MEINERZ/JC
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Adriana Lampert
Adriana Lampert Repórter
Impactadas pelo avanço das águas do Guaíba, que neste sábado (11) voltou para 4,7 metros (após oito dias de baixa), 13,1 mil pessoas se encontram, atualmente, alojadas em abrigos temporários em Porto Alegre. Organizados pelo município e por entidades parceiras, aproximadamente 144 estruturas foram montadas para assistência à população atingida pelas enchentes e muitos locais precisam de doações, incluindo água potável, para repassar às vítimas da enchente.
Impactadas pelo avanço das águas do Guaíba, que neste sábado (11) voltou para 4,7 metros (após oito dias de baixa), 13,1 mil pessoas se encontram, atualmente, alojadas em abrigos temporários em Porto Alegre. Organizados pelo município e por entidades parceiras, aproximadamente 144 estruturas foram montadas para assistência à população atingida pelas enchentes e muitos locais precisam de doações, incluindo água potável, para repassar às vítimas da enchente.
Na lista de pontos de alojamento, estão espaços exclusivos com vigilância privada para crianças e mulheres. Isso ocorre após registros de casos de estupro que teriam acontecido em abrigos na semana passada, quando seis homens foram detidos. Nesses locais, os principais ítens necessários têm sido fraldas, absorventes, produtos de higiene, roupas femininas GG e extra grande, roupa íntima feminina GG e extra grande; e alimentos não perecíveis. Alguns desses espaços são o Foro Regional do Partenon (rua Cel. Aparício Borges, 2.025), o Abrigo Vila Nova (rua Fernando Pessoa, 300), o Abrigo Feminino (av Juca Batista, 5.163), o Abrigo Square Garden (rua Felipe de Oliveira, 35) e o Centro Estadual de Treinamento Esportivo/Cete (rua Gonçalves Dias, 700). As doações para esse público podem ser enviadas para o clube Associação Leopoldina Juvenil (rua Marquês do Herval, 280). Também é possível ajudar, através de doações em dinheiro, que podem ser feitas através do Instituto Survivor. Para contribuir, a chave Pix é 49.437.173/0001-60 (CNPJ).
No Simers (rua Coronel Corte Real, 975), os abrigados precisam (conforme informações atualizadas neste sábado), de feijão, leite, cesta básica, alimentos não perecíveis, sal, óleo de cozinha, arroz e pó de café. O local ainda tem alguma possibilidade de receber pessoas, mas é preciso confirmar a disponibilidade pelo número (51) 3027-3737. Já na sede do Grêmio Náutico União (rua Quintino Bocaiúva, 500), o abrigo está lotado, e necessita urgente de doações de pomada para assadura, calça feminina, moletom G/GG, feijão, sabão em barra, blusão G/GG, pasta de dente infantil, sacos de lixo e açúcar. Não é necessário enviar roupas para este local, que inclusive está repassando vestuário que sobrou das últimas doações.
Também o 35 CTG (av. Ipiranga, 5.300) ainda tem capacidade para algumas pessoas, mas é preciso consultar a disponibilidade pelo telefone  (51) 3336-0035. O local necessita de volunários pelo turno da manhã e no turno da tarde, além de ter urgência em receber doações de sucos de caixinhas, roupa masculina GG, desinfetante, prato descartável, roupa íntima (adulto) feminina e masculina, esponjas de louça, chupeta/bico, açúcar e comindas não perecíveis.
Na Zona Norte, o Centro Humanista (av. Baltazar de Oliveira Garcia, 2132) necessita de voluntários para cuidados com crianças, veterinários, pessoal voluntário para o turno da noite, psicólogos, assistentes sociais. Também é urgente a necessidade de doações de roupa masculina para frio (todos tamanhos),  calça infantil masculina (idade de um a cinco anos), papelão, papel toalha, roupas para crianças, medicamentos prescritos, comidas não perecíveis, alicate de corte e shampoo.
A lista de alojamentos disponíveis e suas necessidades está sendo divulgada em, pelo menos, duas plataformas: SOS-RS e Sou RSque reúnem informações sobre abrigos, abrigados e doações no Rio Grande do Sul.
 

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