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Publicada em 11 de Maio de 2024 às 12:46

Corredor humanitário registra fluxo intenso na entrada de Porto Alegre

Apenas veículos essenciais no combate às enchentes podem circular pela via

Apenas veículos essenciais no combate às enchentes podem circular pela via

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca Repórter
Precisando aliviar o acesso a Porto Alegre para a chegada de mantimentos e mão de obra que auxilia no combate a enchente no Rio Grande do Sul, a prefeitura da Capital liberou o uso do corredor humanitário construído na avenida Castelo Branco, próximo ao túnel da Conceição.
Precisando aliviar o acesso a Porto Alegre para a chegada de mantimentos e mão de obra que auxilia no combate a enchente no Rio Grande do Sul, a prefeitura da Capital liberou o uso do corredor humanitário construído na avenida Castelo Branco, próximo ao túnel da Conceição.
Para que a obra fosse viabilizada, a passarela próxima ao túnel precisou ser demolida na sexta-feira (10) pela manhã. A via foi inaugurada posteriormente, no final do dia, e conta com fluxo intenso de caminhões do exército, ambulâncias e demais veículos autorizados para circulação - carros de perícia, escoltas e etc.
Entre chegadas e saídas, o local também ajuda a diminuir o trânsito na RS-118 e RS-40, principais meios de acesso à Região Metropolitana, que estão constantemente engarrafadas por conta do bloqueio de outras estradas afetadas pelas cheias.
EVANDRO OLIVEIRA/JC
A inauguração da estrada diminuí o trânsito na RS-118 e RS-40. FOTO: Evandro Oliveira/JC
O diretor de operações da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Carlos Pires, explica o funcionamento do espaço: “Era extremamente necessário diminuir o grande movimento na entrada da cidade, e o corredor está funcionando muito bem. As cargas estão chegando mais rápido e os veículos de emergência tem o ponto perfeito para entrar praticamente no centro de Porto Alegre. Não temos filas e os agentes estão ali 24 horas por dia liberando a passagem”.
Com o combate à tragédia sendo a prioridade, automóveis não essenciais estão com o acesso negado. A tendência é que este cenário se mantenha. O entorno, como a avenida Farrapos e a rodoviária, segue alagado e intransitável.
Pires ainda destaca que o principal foco da via está na chegada de itens essenciais neste momento de crise. “A grande maioria dos veículos que estão chegando trazem cargas para o município. Desde combustível, alimentação e doações para os desabrigados. A facilidade para trazer esse tipo de carga era exatamente o que a gente precisava”, disse. Mesmo com chuva na manhã deste sábado, a circulação seguiu a mesma.
O diretor enfatiza, no entanto, que o movimento deve subir ainda mais nos próximos dias. Questionado sobre uma possível demora para construir o corredor humanitário, ele destacou a necessidade de voltar as forças a outros pontos de urgência quando a Capital foi atingida pela enchente. "Nossa prioridade inicial entre sábado (4) e domingo era trabalhar no dique no Sarandi, para que não houvesse o rompimento da estrutura. Assim que estabilizamos aquela situação, começamos a trabalhar na passagem".

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