Com o aeroporto de Porto Alegre fechado pelo menos até o dia 30 de maio, Caxias do Sul tem prestado um serviço importante em meio à cheia que atingiu o Rio Grande do Sul. Pela cidade, chegam medicamentos, mas o problema é fazer isso alcançar quem precisa.
Há muitos desvios nas estradas entre a Serra gaúcha e a Capital devido aos bloqueios decorrentes dos deslizamentos ou pelas quedas de pontes. "Entre Caxias do Sul e Porto Alegre, são quase oito horas de viagem", calcula a coordenadora deste trabalho de entrega de remédios, Marina Zamboni, que é gerente na EMS.
Por isso, as entregas precisam ocorrer por helicópteros. Atualmente, a Havan é quem está fornecendo as aeronaves, porém seria necessário contar com outras.
"Nós da EMS estamos em parceria com o hospital da Unimed de Caxias e a Fundação Caxias conseguindo disponibilizar medicamentos que estão chegando de doações de várias frentes para os hospitais mais necessitados. E estamos fazendo todo esse trabalho de separação e divulgando as listas, direcionando as listas conforme a necessidade aqui dentro do hospital da Unimed de Caxias, vindo recursos até financeiros da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, aqui de Caxias, e também da Fundação Caxias", detalha ela.
A maior dificuldade, no entanto, está sendo a disponibilidade de aeronaves. "Se a gente tivesse mais helicópteros disponíveis, também não pode ser aeronave grande, porque a gente está indo em helipontos pequenos, iria nos auxiliar a conseguir chegar ao que eles precisam de uma forma mais rápida", afirma Marina.
Interessados em fornecer helicópteros devem entrar em contato com Marina pelo número (54) 99127-9920.