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Publicada em 08 de Maio de 2024 às 22:15

Número de mortos pela enchente chega a 100 no Estado

Dados foram divulgados pela Defesa Civil gaúcha na tarde desta quarta

Dados foram divulgados pela Defesa Civil gaúcha na tarde desta quarta

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul segue registrando números cada vez mais alarmantes. De acordo com dados da Defesa Civil estadual, até o final da tarde desta quarta-feira, já haviam sido registrados 100 mortes, 130 desaparecimentos, 374 pessoas feridas e 163.786 desalojados em 425 dos 497 municípios gaúchos. Ainda, há 67.428 pessoas em abrigos e 1.476.170 afetados de alguma forma pelas enchentes que assolam o Estado desde a última semana.
A maior tragédia climática da história do Rio Grande do Sul segue registrando números cada vez mais alarmantes. De acordo com dados da Defesa Civil estadual, até o final da tarde desta quarta-feira, já haviam sido registrados 100 mortes, 130 desaparecimentos, 374 pessoas feridas e 163.786 desalojados em 425 dos 497 municípios gaúchos. Ainda, há 67.428 pessoas em abrigos e 1.476.170 afetados de alguma forma pelas enchentes que assolam o Estado desde a última semana.
E, para piorar a espiral negativa que está envolta ao Rio Grande do Sul desde a última semana, os gaúchos agora terão que lidar com uma virada no tempo, já que a entrada de uma frente fria está prevista para esta quinta-feira (9), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Ainda, segundo a previsão, há possibilidade de vendaval com rajadas de vento de até 100 km/h no Norte, Nordeste e parte do Centro do Estado.
As chuvas já haviam voltado ao Rio Grande do Sul nesta quarta (8), trazendo o risco de novos episódios climáticos que perdura até esta manhã. Porém, uma massa de ar seco e frio afastará essa instabilidade na maior parte do território, com exceção a faixa Norte, em especial na divisa com Santa Catarina, onde o tempo seguirá instável.
Logo no amanhecer, já será possível identificar o declínio da temperatura nos outros pontos do Estado, com mínimas inferiores a 10°C em pontos do Sul, Campanha e Oeste, mesmo com o sol predominante.
O vento irá predominar do quadrante Sul e, por isso, a temperatura irá subir pouco e não passará de 20°C na maior parte das regiões. Esse direcionamento tende a represar a Lagoa dos Patos e, por consequência, interferir no recuo do Guaíba, que ainda está sobre o solo porto-alegrense.
Na Capital, inclusive, o dia será de variação de nuvens e sensação térmica muito baixa, o que deve tende a trazer mais transtornos aos milhares de desabrigados. A mínima será de 15°C, enquanto a máxima ficará na casa dos 19°C.
Segundo a MetSul Meteorologia, a situação tende a ser ainda mais agravada entre os dias 10 e 14 de maio. Conforme alerta, o Rio Grande do Sul deve ser atingido por um novo evento de chuva excessiva, com volumes muito altos que tendem a afetar algumas das áreas mais castigadas por inundações e deslizamentos de terra. De acordo com a empresa, assim como ocorreu no evento recente, será um episódio de instabilidade com duração de vários dias e, essa persistência contribuirá para que os acumulados sejam altos.
 

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