Desde a sexta-feira 3 de maio, as águas do lago Guaíba avançam sobre Porto Alegre, afetando bairros nas zonas Norte, Sul e Central. Cidades vizinhas da Região Metropolitana, como Canoas, Guaíba e Eldorado do Sul, também foram fortemente atingidas.
Nesta terça-feira (7), quinto dia consecutivo de resgates, ainda havia moradores ilhados e precisando de ajuda.
Um dos pontos de resgate em Porto Alegre está instalado em frente ao shopping Pontal, na Zona Sul. Por lá, o cenário é de guerra. Ambulâncias, tendas do exército, dos bombeiros e da polícia, além de voluntários, realizam uma força-tarefa para ajudar as vítimas dos alagamentos.
Um dos pontos de resgate em Porto Alegre está instalado em frente ao shopping Pontal, na Zona Sul. Por lá, o cenário é de guerra. Ambulâncias, tendas do exército, dos bombeiros e da polícia, além de voluntários, realizam uma força-tarefa para ajudar as vítimas dos alagamentos.
Os relatos são de que centenas de pessoas chegaram entre esta segunda e terça-feira. A voluntária Aline Gaspar, que está ajudando desde domingo (5), afirma que 400 pessoas desembarcaram no Pontal na segunda-feira e que mais algumas centenas certamente passaram pelo local nesta terça-feira, principalmente vindas de Eldorado do Sul, um dos municípios mais atingidos pela cheia na Região Metropolitana.
Conforme o Sargento Doleski, que está atuando nos resgates na água, muitas pessoas devem chegar ainda, pois foi liberado o acesso ao bairro Sol Nascente, em Eldorado do Sul, onde há muitas pessoas ilhadas. “Deve chegar muita gente ainda. Tem resistência de moradores, mas muita gente ainda quer sair.” Os residentes de Eldorado que chegam à Capital são encaminhados a abrigos, uma vez que a cidade da Região Metropolitana não está com lugares secos e seguros para alojar a população.
Conforme o Sargento Doleski, que está atuando nos resgates na água, muitas pessoas devem chegar ainda, pois foi liberado o acesso ao bairro Sol Nascente, em Eldorado do Sul, onde há muitas pessoas ilhadas. “Deve chegar muita gente ainda. Tem resistência de moradores, mas muita gente ainda quer sair.” Os residentes de Eldorado que chegam à Capital são encaminhados a abrigos, uma vez que a cidade da Região Metropolitana não está com lugares secos e seguros para alojar a população.
Cerca de 35 gatos também chegaram na tarde desta terça no Pontal vindos de Eldorado, enquanto a reportagem estava no local. A voluntária Victoria Braga contou que são muitas as doações que chegam para os animais, mas que ainda há necessidade de lar temporário para pets. “Muitos chegam sem os tutores. Recomendamos também que as pessoas que podem que levem as doações para locais menores, pois às vezes chega aqui e já precisa ir para outros pontos por falta de espaço”, acrescentou. Na segunda-feira, foram cerca de 300 animais resgatados. Nesta terça, também aconteceram muitos resgates, segundo a voluntária.
Defesa Civil diz que não há como estimar quantas pessoas ainda precisam de resgate
Na esquina da Múcio Teixeira com a avenida Ipiranga, voluntários e autoridades resgatavam pessoas do bairro Cidade Baixa até o início da noite de terça-feira. “Muitas pessoas idosas sendo resgatadas, pessoas com dificuldade de locomoção. Mas muitas não querem sair, acham que vai baixar o nível da água”, contou a voluntária Mariana Fagundes, que também precisou deixar a casa dela em Alvorada. Os voluntários devem ficar no local até as 23h e precisam de lanternas. "Quando anoitece muitas pessoas vão embora, fica inseguro para gente", relatou.
De acordo com a Defesa Civil de Porto Alegre, não é possível estimar quantas pessoas ainda precisam de resgate. A assessoria do órgão informou, ainda, que os pedidos chegam por vários canais e são muitas equipes envolvidas nos resgates. Muitas vezes, quando um órgão chega para fazer o resgate, a pessoa já foi embora com ajuda de outras equipes.
Segundo um morador da Ilha da Pintada, que não quis se identificar, ainda há pessoas e animais precisando de resgate no local. Ele mesmo queria entrar na ilha novamente para resgatar cachorros. Na tarde de terça, um familiar deste morador foi resgatado junto com seus três cachorros. “Apesar disso, muita gente não quer sair por medo de furtos”, relatou.
De acordo com a Defesa Civil de Porto Alegre, não é possível estimar quantas pessoas ainda precisam de resgate. A assessoria do órgão informou, ainda, que os pedidos chegam por vários canais e são muitas equipes envolvidas nos resgates. Muitas vezes, quando um órgão chega para fazer o resgate, a pessoa já foi embora com ajuda de outras equipes.
Segundo um morador da Ilha da Pintada, que não quis se identificar, ainda há pessoas e animais precisando de resgate no local. Ele mesmo queria entrar na ilha novamente para resgatar cachorros. Na tarde de terça, um familiar deste morador foi resgatado junto com seus três cachorros. “Apesar disso, muita gente não quer sair por medo de furtos”, relatou.
A prefeitura de Porto Alegre informou que os resgates continuam nesta quarta-feira (8). Até o momento, 10.084 pessoas estão abrigadas em mais de 105 abrigos parceirizados e voluntariados. Conforme a Defesa Civil municipal, os cinco bairros com mais resgates são Arquipélago, Farrapos, Humaitá, Centro Histórico e Navegantes.